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Lançada a Rede de Conservação Meros do Atlântico

Objetivo é promover a colaboração entre representantes do governo, pescadores e sociedade civil para a conservação da espécie
Meros são uma das maiores espécies de peixe ósseo e chegam a viver 40 anos, mas estão ameaçados de extinção (foto: Meros do Brasil)

A Rede de Conservação Meros do Atlântico foi lançada durante a Conferência do Oceano 2022. O principal objetivo é promover a colaboração entre representantes do governo, pescadores e sociedade civil, para a conservação das espécies e dos habitats marinhos costeiros.

Em Alagoas, o coordenador do Instituto Meros do Brasil é o professor Cláudio Sampaio, do Laboratório de Ictiologia e Conservação e docente da Unidade Penedo do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O Instituto é uma iniciativa socioambiental que reúne pesquisadores e ativistas em defesa do meio ambiente.

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Cláudio Sampaio destaca que a criação desta Rede pretende expandir e consolidar esforços internacionais de conservação em torno de uma espécie fundamental no ambiente marinho. Meros são uma das maiores espécies de peixe ósseo e chegam a viver 40 anos, mas estão ameaçados de extinção.

O lançamento foi transmitido de forma bilíngue no canal do Instituto Meros do Brasil no Youtube.

“Essa rede será fundamental para compartilhar as experiências entre os diversos países que buscam a conservação não apenas do Mero, mas dos ambientes marinhos, incluindo o litoral africano, onde o Mero foi, praticamente, extinto”, ressaltou o pesquisador da Ufal.

O docente também enfatiza a importância da pesquisa realizada nas universidades brasileiras para essa iniciativa de conservação das espécies marinhas.

“Devido ao grande número de pesquisadores e a presença do Mero em grande parte da costa brasileira, além da presença marcante do Projeto Meros, o Brasil assume uma liderança natural nessa rede”, destacou Sampaio.

O Projeto Meros do Brasil é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

“Destacamos o grande número de universidades federais que atuam na pesquisa, ensino e extensão presentes nesse processo de articulação da rede de conservação Meros do Atlântico, como a Ufal, que coordena ações de pesquisa e educação ambiental no litoral alagoano”, finalizou o professor da Ufal.

Clique aqui e acompanhe como foi o lançamento.