Maceió, AL

30°C
Clear sky

Black Friday deve injetar cerca de R$ 76 milhões na economia de Maceió

Estudo da Fecomércio AL aponta que 64,34% dos maceioenses vão comprar no dia, com um tíquete médio de R$ 475
Pesquisa do Instituto Fecomércio indica que 36,75% dos consumidores irão aos shoppings e, 26,25%, ao Centro de Maceió (foto: Freepik)

A Black Friday deve injetar em torno de R$ 76 milhões na economia da capital alagoana. A ação promocional acontece na próxima sexta-feira (29) e promete movimentar as vendas do Comércio de Maceió.

Os números são de uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Alagoas (Fecomércio AL), por meio do Instituto Fecomércio AL. O estudo aponta que 64,34% dos maceioenses vão comprar no dia, com um tíquete médio de R$ 475.

PUBLICIDADE


Para o presidente da entidade, Adeildo Sotero, a projeção anima a classe, mas é preciso que as empresas tracem boas estratégias para converter em vendas a intenção de consumo.

“É uma oportunidade para aumentar as vendas pois, como já faz parte do varejo brasileiro, permite que as lojas se programem e criem campanhas específicas para o período. Mas é preciso que seja tudo transparente, com descontos reais, dando credibilidade à empresa e fidelizando o cliente, além de facilitar as formas de pagamento”, avalia.

A fala do presidente é reforçada pela pesquisa, já que, em relação ao local de compras, 32,5% dos consumidores optarão pelo e-commerce. Sendo concretizado este percentual, quase um terço do volume injetado em compras irá para fora de Alagoas, o equivalente a R$ 25,3 milhões.

Para atrair os consumidores, as empresas devem considerar algumas características apontadas por eles na pesquisa: qualidade dos produtos (29,42%), preços baixos (27,50%), promoções (25,74%) e praticidade (4,38%). A apresentação da loja na vitrine (4,20%) e o atendimento (2,98%) também foram sinalizados.

Produtos e valores investidos

Os produtos mais procurados serão vestuário (32,68%), eletrônicos (20,35%), acessórios de beleza e/ou cosméticos (11,47%), eletrodomésticos (11,47%), brinquedos (9,96%), utensílios domésticos (7,14%) e livros (2,38%).

A maioria (50,77%) tem a intenção de adquirir produtos para si mesmo, mas podem presentear filhos (18,38%) e cônjuge (10,50%).

As compras abrangem diversos orçamentos: cerca de 52% dos entrevistados estão dispostos a gastar até R$ 350,00 e 29,41% pretendem desembolsar mais de R$ 1.000,00, mas há quem deva investir valores intermediários entre R$ 501,00 e R$ 600,00 (10,22%) e entre R$ 401,00 e R$ 500,00 (8,98%).

O cartão de crédito será o meio mais utilizado, sendo 39,68% parcelado, 20,63% no débito e 10.05% no rotativo. Pix (22,22%) e dinheiro (7,14%) também aparecem como opções.

Em relação à quantidade de aquisições, 27,86% comprarão um item; 28,48% investirão em dois produtos; e 21,36%, três. Mas é possível que haja uma antecipação das compras natalinas, já que 7,74% dos entrevistados planejam comprar quatro itens; 4,33% pretendem adquirir cinco; e 10,22% investirão em mais de cinco produtos.

Pesquisas prévias e locais de compra

A pesquisa demonstra, também, que a transparência pode ser o diferencial para atrair os consumidores, pois nos dias anteriores à Black Friday, 73,37% acompanham os preços dos produtos que desejam comprar e, no dia, 83,28% fazem pesquisas em várias lojas ou sites antes de adquirirem o produto.

Quanto aos locais das compras, a pesquisa do Instituto Fecomércio indica que 36,75% dos consumidores irão aos shoppings e, 26,25%, ao Centro de Maceió. Lembrando que as compras online responderão por 32,50%. Lojas de rua, bairros e galerias serão procuradas por 4% dos entrevistados.

Motivos para não comprar

De acordo com o levantamento, 35,66% dos entrevistados não têm intenção de comprar na Black Friday e, entre os motivos, apontaram fatores como a desconfiança nos descontos (16,76%), a preferência pelas compras de Natal e final de ano (15,64%), a ausência de hábito para a data (15,64%), a questão financeira sem dinheiro ou crédito (14,53%), bem como o fato de estarem mais cautelosos (14,53%), endividados (12,85%) ou desempregados (2,23%), dentre outros.

Confira a íntegra da pesquisa AQUI.