A atividade turística injetou cerca de R$4,4 bilhões na economia alagoana em 2022. A informação é da Secretaria de Estado do Turismo (Setur).
De acordo com a Pasta, o volume foi obtido a partir da média de 2 milhões e 200 mil turistas que visitaram Alagoas ao longo do ano passado.
Os dados revelados pela superintendência de Promoção e Marketing da Setur têm como base de cálculo a média de turistas no estado, o fluxo de passageiros do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, a média de ocupação hoteleira anual, fornecida pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL); o número de leitos disponíveis e o tempo médio de permanência do turista no estado.
Na gestão da Setur, a secretária Bárbara Braga explica que a atuação do Governo de Alagoas é essencial para a conquista desses resultados e impacto na economia do estado.
“A força do turismo alagoano é uma realidade, por isso somos líderes em vendas nas principais operadoras do país. Estamos consolidando Alagoas no cenário nacional mas, acima de tudo, expandindo, crescendo também no âmbito internacional”, disse a secretária.
“O turismo ocupa a segunda posição na geração de renda na economia do estado. É um setor que representa uma das maiores fontes de ganho dos alagoanos, criando novas oportunidades de emprego para toda a população”, acrescentou.
Investimentos
Ela observa que os números do turismo em Alagoas são impulsionados pelos investimentos liderados pelo Governo de Alagoas, por meio da pasta dedicada ao setor no estado. Em 2022, cerca de R$ 2 milhões foram investidos em campanhas de marketing e promoção do Destino somente com a CVC, maior operadora de turismo da América Latina. Como consequência disso, Alagoas conquistou a liderança do destino em vendas na plataforma no período correspondente.
De acordo com o economista Renan Laurentino, o turismo e sua cadeia dinâmica facilitam a geração de emprego e renda no setor e contribui significativamente no desenvolvimento do estado nos indicadores de desenvolvimento de grande relevância, tais como: Educação, Renda, Emprego, entre outros.
“Quando elevamos a quantidade de unidades de hospedagem, necessariamente estamos ampliando o número de mão de obra que trabalhará para a governança, arquitetura, construção civil, gestão, ou seja, eleva seu quadro funcional direto e indireto”, observa o economista.
“Quando pensamos em destinos turísticos no extremo Norte e Sul do Estado, implica em melhorias das nossas rodovias, que vão atender a todos e principalmente ao receptivo e translado desses grupos. Bares e restaurantes vão na mesma linha, com capacitação e escolas formadoras desses profissionais – garçons, camareiras, baristas, serviços gerais, gastrônomos, administradores, entre outros”, completa.