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Viçosa inicia instalação dos relógios da Avenida Firmino Maia

Torre do Bar do Relógio, que será revitalizada, recebe quatro equipamentos analógicos que serão inaugurados em outubro
Os quatro relógios são analógicos e funcionam com motores elétricos de 220 volts, sob o comando de um digital (fotos: Severino Carvalho)

A Prefeitura de Viçosa iniciou, nessa terça-feira (29), a instalação dos quatro novos relógios da Avenida Firmino Maia. Toda a estrutura que compõe a torre, no tradicional Bar do Relógio, também será revitalizada. A ideia é inaugurar o equipamento no dia 13 de outubro, data da Emancipação Política do Município.

“Depois de décadas sem funcionar, vamos reativar os relógios do Bar do Relógio, um dos marcos urbanos mais significativos de nossa cidade”, comemorou o prefeito João Victor, ao fazer o anúncio em suas redes sociais.

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“Eu tenho 58 anos de idade e nunca vi os relógios em funcionamento”, revela o proprietário do Bar do Relógio, Marcelo Mata, que herdou o estabelecimento do pai, Sebastião Ferreira, o “Sebastião do Relógio”, quando este faleceu em 2001.

“O sentimento é de alegria, de felicidade; queria que meu pai estivesse aqui para ver os relógios da Viçosa trabalhando. Passaram vários prefeitos e não tiveram a atitude que o João Victor teve. Viçosa tá de parabéns”, comemora Marcelo.

Marcelo: “O sentimento é de alegria, de felicidade; queria que meu pai estivesse aqui para ver os relógios da Viçosa trabalhando”

De acordo com ele, o local, que já era um ponto turístico vai se tornar ainda mais atrativo, depois da revitalização. É o que também pensa o mototaxista Josuel Barbosa, 40.

“O povo só tá falando nisso na cidade. Se tem o nome ‘Bar do Relógio’, tem que ter os relógios funcionando. Nasci e me criei aqui em Viçosa e nunca vi em funcionamento, vou ver agora. O prefeito está de parabéns”, comemora o mototaxista.

Funcionamento

O engenheiro Marco Aurélio Kaiser, da empresa responsável pela instalação, explica que os quatro relógios são analógicos e funcionam com motores elétricos de 220 volts, sob o comando de um digital, que tem o suporte de bateria para suprir carga em eventuais interrupções no fornecimento de energia.

“Existe um comando digital para os quatro relógios, que está sempre conectado na energia, mandando os pulsos para os analógicos. O digital tem também um sistema com bateria recarregável, que mesmo com falta de energia tem condição de saber a hora certa. No momento que a energia é restabelecida, o digital sabe a hora que a energia falhou e também o horário que voltou. Então ele faz o cálculo de quantos minutos precisa adiantar os relógios mecânicos. O acerto é automático”, explica Marco Aurélio.

Ele não esconde a satisfação de trazer de volta, em funcionamento, os relógios.

“É um prazer, um sentimento muito bom que a gente sente de trazer, de voltar uma parte da história, de revitalizar. Isso traz um conforto, principalmente para aqueles de mais idade. A gente vê que aqui tem muita gente torcendo pela volta do relógio, dizendo que faz 50 anos que não funcionava, então é um pouco nostálgico isso”, confessa.

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