A Usina Pindorama, que faz parte do complexo industrial da Cooperativa Pindorama, está em fase de finalização do período de reparo de entressafra.
Nesta etapa, aproveita-se a parada entre moagens para a realização da manutenção preventiva, melhorias e ampliações em na estrutura física da usina, preparando todo o arcabouço da indústria para o início da safra seguinte.
De acordo com o gerente industrial da Pindorama, o engenheiro eletricista Erikson Viana, a etapa é providencial para o sucesso da produção.
“A usina sofre um desgaste muito grande em cada moagem. A safra 22/23 teve um período chuvoso bastante atípico, que resultou em muita areia no maquinário e abrasão em excesso. A moagem foi longa, houve danos na caldeira, como o superaquecedor e o feixo tubular, e isso é normal, acontece em toda moagem, então são necessárias trocas de chaparia, eixos, peças variadas e reparos para que a safra seguinte transcorra com o menor índice possível de danos, paradas e imprevistos, resultando num processo mais produtivo e lucrativo para a Pindorama”, explica o engenheiro.
Previsões
Segundo ele, estima-se que, com incrementos feitos no período de reparo, a próxima moagem tenha mais um recorde batido. A previsão é de que se ultrapasse a marca de 1,3 milhão de toneladas de cana processadas, superando o recorde estabelecido na safra 22/23, de 1,2 milhão.
“A diretoria continua investimento na nossa capacidade de processamento. Melhoramos por completo todo o preparo de cana, aumentamos a esteira de cana, as navalhas, corrigimos pontos da nova caldeira para aumento de seu rendimento. A previsão de safra é de 1,3 milhão de toneladas de cana, com expectativa de produção de 65 milhões de litros de etanol, entre cana e milho, e 1,2 milhão de sacos de açúcar”, previu Viana.
A safra 23/24 da Usina Pindorama tem previsão de início para 28 de agosto.
