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Cadela de 10 anos acolhe e cria gatinha em Coruripe

A pinscher Formiga adotou Jade, que foi encontrada em situação de rua, no Litoral Sul de Alagoas
Formiga e Jade "passam o dia de chamego", releva a tutora Ana Clark (foto: cortesia)

No início do mês, o Alagoas Notícia Boa (ALNB) mostrou aqui a história de amor entre a cadela Meggy e a gatinha Mia, resgatada de uma valeta no Canaã, em Maceió.

Esta semana, o site conheceu mais um caso de acolhimento envolvendo espécies distintas: Formiga, uma pinscher de 10 anos, adotou Jade, abandonada numa rua de Coruripe, Litoral Sul de Alagoas.

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“Esta semana, a Jade foi jogada aqui na nossa rua e minha filha mais nova, sem pestanejar, a trouxe pra casa. Desde então, ela se tornou a filha que a Formiga nunca teve”, conta a tutora Ana Clark.

Ela lembra que Formiga sempre teve apego a filhotes, tanto caninos como felinos, e é muito amorosa, “completamente diferente da ideia que se tem da raça”, observa. A cadela, entretanto, nunca deu cria.

“Ela teve ‘gravidez psicológica’ algumas vezes ao longo dos anos. Temos uma gata quase da mesma idade, a Jujuba, que na única cria que deu teve a ajuda da Formiga para criar os gatinhos – cinco dela e mais três adotados, com 72 horas de nascidos”, relata Ana, que é fotógrafa especializada em foto equestre e ama os animais.

“A gente mora em Coruripe e no último ano e meio resgatamos muitos gatos, que criamos num sítio aqui perto. Na pandemia, a gente acolheu onze cães doentes e idosos. Foi o que nos impediu de enlouquecer. Hoje quase todos já partiram, mas partiam dignamente”, recorda.

Ana conta que Formiga e a gatinha Jade “passam o dia de chamego”: passeiam, brincam e descansam juntas. Só à noite que se separam. Jade dorme no quarto da filha de Ana e Formiga com a tutora.

Para Ana, Formiga e Jade são a prova de que o amor é incondicional. “Não é uma característica humana, exclusivamente”, ressalta.