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Shopping Pátio Maceió combate violência contra mulheres

Funcionários da empresa foram capacitados por juízas e policiais militares para agir e denunciar casos de violência
Juíza Eliana Machado orienta funcionários do Shopping Pátio Maceió

A campanha “Ei, Mulher! Dê um basta!”, do Tribunal de Justiça de Alagoas, começou com capacitação de funcionários do Shopping Pátio Maceió para reconhecerem e combaterem possíveis casos de violência contra a mulher.

A juíza Eliana Machado, coordenadora da Mulher do TJAL, conduziu o treinamento e enfatizou que é importante conscientizar e dar às mulheres que sofrem violência a porta de saída deste ciclo.

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“Esperamos evitar a escalada da violência desse espaço de lazer e que tenhamos os shoppings centers como parte efetiva e perene da rede de proteção à mulher”, ressaltou.

Tipos e ciclo de violência, rede de proteção a vítimas, conceitos relacionados à lei Maria da Penha e feminicídio foram abordados no treinamento.

Os funcionários aprenderam o passo a passo e contatos do fluxo da rede e a importância da denúncia, sendo eles peças importantes de proteção à mulher que circula nesses espaços.

As juízas Eliana Machado, Lívia Mattos e Natália Castro, com apoio de integrantes da Patrulha Maria da Penha, conduziram o treinamento, realizado nesta segunda-feira.

O superintendente do shopping, Diogo Linhares, afirmou que o bem-estar de todos os públicos é prioridade e que campanhas assim contribuem para uma sociedade melhor.

Como agir em caso de violência

A policial Cammylla Marques, da Patrulha Maria da Penha, avisou que o número 181 é o indicado para se telefonar quando algum funcionário verificar situações de violência.

“Caso um colaborador perceba que uma funcionária está sofrendo violência doméstica ou familiar, é importante acolhê-la sem julgamentos e, caso ela não tenha coragem de denunciar, realizar a denúncia anônima para o 181″

Cammylla reforçou ainda que, “em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher”. No Pátio Maceió, mulheres vítimas de violência podem pedir apoio ao SAC.

Lá elas serão acolhidas e receberão orientações da equipe do shopping, que poderá, inclusive, acionar a polícia.

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