Graças ao Projeto Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), a estudante Willyane Vitória, hoje com 18 anos, mudou o rumo de sua vida estudantil.
Ela não apenas ficou mais interessada nos estudos na escola Antídio Vieira, no Trapiche, como também venceu um concurso de redação.
Daquele 2019 em diante, quando foi até homenageada pela Prefeitura de Maceió, Willyane ampliou suas perspectivas educacionais.
Foi aprovada para estudar na escola do Sesi, por meio da qual foi a São Paulo participar de concurso de robótica e não parou mais de sonhar.
Quer estudar Direito
Interessou-se pelo curso de Direito. Submeteu-se, então ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Tirou nota 860 na redação.
Aguarda a segunda chamada para tentar ingressar no curso de Direito. O interesse pelo curso surgiu quando do contato com juízes do TJAL.
“Eu via potencial na Willyane. Eu e a diretora tivermos uma conversa e resolvemos investir na aluna”, recorda a professora Josefa de Araújo.
Coordenadora pedagógica da escola Antídio Vieira, no bairro do Trapiche, Josefa até se lembrou que a “menina dava muito trabalho”.
O acesso a profissionais de outras áreas, no entanto, contribuiu para despertar na garota interesse por se desenvolver profissionalmente.
Mãe só recebe elogios
“Antes, minha mãe ia ao colégio para receber críticas e reclamação. Hoje, vai pra a escola para receber elogio sobre mim”, diz Willyane.
A estudante, que mora com a mãe, vendedora ambulante e mais dois irmãos menores, é pura gratidão aos professores que lhe apoiaram.
“ A escola contribuiu para formar a pessoa que sou hoje, mas foram pessoas como Lúcia, Isaura, Roseane, que me incentivaram demais”.
O projeto Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) é desenvolvido pela Escola da Magistratura (Esmal) e desenvolve ações em escolas há 20 anos.
Em Maceió, são contempladas as escolas Antídio Vieira, Silvestre Péricles, João Sampaio, Haroldo da Costa, Zumbi dos Palmares e Pompeu Sarmento.
