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Programa busca promover saúde mental na rede municipal de ensino

Mentes Livres será executado em parceria pelas secretarias Extraordinária de Juventude e Lazer, de Educação e Saúde de Maceió
Programa pretende envolver ações como mentoria para os estudantes acima de 15 anos, professores, workshops para os pais e acompanhamento contínuo (foto: Ascom Semed)

Com o propósito de promover a saúde mental entre os estudantes da rede pública municipal de ensino, a Prefeitura de Maceió vai lançar, nesta quinta-feira (10), o programa Mentes Livres. A iniciativa será executada numa parceria inédita entre as secretarias Extraordinária de Juventude e Lazer, de Educação e Saúde de Maceió.

De acordo com o Município, o propósito é levar para as escolas públicas municipais de Maceió atividades que vão nortear a saúde mental e o uso de tecnologias de forma lúdica, voltadas para as crianças e os adolescentes de 11 a 14 anos.

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A primeira unidade de ensino a ser beneficiada com o Mentes Livres será a Escola Municipal Silvestre Péricles, no Pontal da Barra, com o desenvolvimento de dinâmicas interativas como conversas com a psicóloga, jogos de quebra-cabeça, perguntas e respostas, criação de histórias em quadrinhos e vídeos de animação, a partir das 13 horas.

Além disso, o programa pretende envolver ações como mentoria para os estudantes acima de 15 anos, professores, workshops para os pais e acompanhamento contínuo, monitorando o progresso dos alunos em relação ao uso das tecnologias da informação.

Pesquisa

O secretário de Juventude e Lazer de Maceió, Caio Bebeto, chama atenção para uma pesquisa realizada no Brasil, que aponta os riscos para a saúde mental dos jovens, a partir dos 14 anos de idade.

“Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha, no ano passado (2022), os índices são alarmantes, oito em cada 10 jovens apresentam algum tipo de desestabilização da saúde mental, sejam pensamentos negativos, dificuldade de concentração e principalmente ansiedade. De acordo com a OMS, metade das doenças mentais iniciam-se por volta de 14 anos de idade”, informa o secretário.

Para Caio Bebeto, entender como o uso da tecnologia e as redes sociais impactam na vida dos jovens é essencial para criar ações, orientar e assim, evitar riscos comuns na Internet.

“Por isso, é preciso que a orientação, o diagnóstico e o tratamento sejam precoces, para diminuir o impacto e os prejuízos sociais dessa faixa etária”, finaliza.

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