O programa “Patrimônio Vivo Mestre Ranilson França” estabelece a concessão mensal de um salário mínimo e meio aos mestres e mestras da cultura popular e de dois salários mínimos aos grupos culturais de Maceió. O projeto de lei foi assinado pelo prefeito da capital, JHC, e encaminhado à Câmara de Vereadores para votação.
“Trata-se de um marco na cultura de nossa cidade, uma pauta antiga de todos os fazedores de cultura, fundamental para a preservação e manutenção do fazer cultural tradicional de Maceió, que passará a proteger e executar uma política efetiva de apoio ao Patrimônio Imaterial de nossa cidade”, afirma o assessor técnico da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), Cadu Ávila.
Assim que aprovada e sancionada, a lei vai conceder, inicialmente, por meio de edital, o incentivo pecuniário a seis mestres e/ou mestras da cultura popular e a quatro grupos folclóricos da capital.
Ávila recorda que o projeto de lei passou pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), pela presidência da Fmac e seguiu para o Gabinete do prefeito JHC.
“A Prefeitura vai impulsionar e dar a visibilidade que a nossa cultura merece”, enfatizou o prefeito de Maceió, durante a solenidade de assinatura do projeto de lei, que reuniu grupos culturais, mestras e mestras da cultura popular.
O projeto de lei leva o nome do mestre e professor Ranilson França, falecido em 2006, um dos mais respeitados pesquisadores e incentivadores do folclore e da cultura popular alagoana.
“Isso é elevar os fazedores de cultura ao seu devido valor”, comemorou o coordenador-geral do Fórum Permanente de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), João Lemos.