Para driblar o orçamento reduzido e garantir o desjejum, o vidraceiro Kenney Lima de Souza tem recorrido ao Restaurante Popular, no centro de Maceió.
A refeição com dois pães com manteiga, café com ou sem leite e uma fruta sai por R$ 1 real. Cabe no orçamento dele e no de mais 200 pessoas, diariamente.
“Sempre tomo café da manhã aqui no restaurante popular. É mais barato e uma ótima opção para a população que está desempregada”, avisa Kennedy Lima.
Quem também usufrui do restaurante popular é o comerciante João da Silva, que vai ao centro da capital quatro vezes por semana e “une o útil ao agradável”.
“Eu gastava em torno de R$ 10 reais. Agora, paga R$ 1 pelo café”, comentou, dizendo gostar muito do ambiente. “É tanto que demoro um pouco aqui”, diz.
Francisco Belo dos Santos, também aposentado, almoça no restaurante, mas de vez em quando toma café da manhã. “Para mim, é uma terapia”, comentou.
Questão nutricional
Para o nutricionista Mário Neto, o Desjejum Social atende a diversos públicos, desde moradores de rua a moradores das proximidades e trabalhadores.
“Tomamos muito cuidado com a preparação, higienização. Eles falam que estão muito felizes porque muitas pessoas iam trabalhar sem comer”, comemora.
O Desjejum Social é servido às 6h e segue até às 9h. Em seguida, o Restaurante Popular começa a distribuição das fichas para o almoço, às 10h30, pelo valor de R$ 3.
