O educador físico Rudson da Silva Barros completou, nesta terça-feira (3), 40 anos de idade. E para celebrar a data, planejou percorrer 42 km em uma maratona solidária pelas ruas e avenidas de Maceió. A meta quase foi alcançada. Extenuado, conseguiu percorrer 38,3km.
O objetivo mais nobre, porém, foi atingido com sucesso: Rudson arrecadou recursos financeiros que foram revertidos na compra de alimentos doados à Cristolândia, programa que assiste pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Rudson ainda encontrou forças para, no final da tarde desta terça-feira, encher a mala do carro – do tamanho do coração dele – e fazer a entrega dos donativos à instituição social.
“Tudo o que recebi, reverti na compra dos alimentos. O rapaz da Cristolândia não quis receber em dinheiro. Ele deu uma relação de coisas que estavam precisando lá, tanto é que quando receberam, ele falou: ‘Meu irmão, Deus te abençoe, teve uma baixa aqui de vários alimentos e você trazendo tudo isso agora é uma resposta a nossa oração, é um sinal que o Senhor ouviu nossas orações’. Ou seja, eles realmente estavam precisando”, recordou Rudson.
A maratona solidária foi transmitida pelo perfil de Rudson no Instagram (@rudson30), canal por onde solicitou as doações em dinheiro via PIX.
“Até ontem eu tinha conseguido arrecadar cerca de R$ 400. Com mais algumas doações que tiveram durante a live, esse valor subiu para R$ 650”.
Ariana Barros, irmã de Rudson, o seguiu durante todo o percurso de carro, prestando-lhe apoio, incentivo e proteção.
Ele saiu da Gruta de Lourdes, às 4h40, em direção à Avenida Fernandes Lima, subiu a Durval de Góes Monteiro até o Viaduto da PRF e voltou no sentido Centro, até as imediações da Casa Vieira, onde entrou pela Avenida Rotary, passou pela Josefa de Melo, Cruz das Almas, Jatiúca, Pajuçara, Jaraguá e finalizou na Igreja Batista do Farol, onde foi recebido pelos amigos e a família, por volta das 9 horas.
“O objetivo dele era correr 42 km, que é a quilometragem de uma maratona. Ele, infelizmente, não conseguiu completar o percurso. Depois dos 27 km, começou a sofrer demais com o corpo, que já não respondia, mas o que fez foi um ato muito bonito”, concluiu Ariana.