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Bailarino alagoano de 12 anos é aprovado na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil

Ícaro Larchert inicia as aulas em janeiro de 2025 na filial de uma das mais famosas companhias de balé do mundo
Carla Farias contou ao ALNB sobre a emoção em ter o filho aprovado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (fotos: arquivo pessoal)

O bailarino alagoano Ícaro Larchert de Farias, 12 anos, foi selecionado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, Santa Catarina, filial de uma das mais famosas companhias de balé do mundo, com sede em Moscou, na Rússia. Após passar por duas seletivas, a mãe dele, Carla Farias, recebeu a notícia da aprovação do filho na sexta-feira passada.

“Recebi com uma felicidade que eu não sei nem como explicar, porque eu sou da dança, formada em dança, graduada, professora de arte, mas eu sempre deixei o Ícaro muito livre para ser quem ele quisesse ser, em relação à profissão, à carreira a seguir. Ele tem apenas 12 anos, mas foi uma realização muito grande, e eu estou explodindo de alegria”, contou Carla Farias ao Alagoas Notícia Boa (ALNB).

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Ícaro iniciou no balé há apenas seis meses no Brisé Studio de Dança e a aptidão logo surpreendeu os professores, considerando-o um autodidata. A joia foi lapidada e agora alça novos voos. A família, que reside em Maceió, vai se mudar para Joinville para acompanhar os passos do bailarino. As aulas começam no dia 21 de janeiro de 2025.

O feito de Ícaro já ganhou o noticiário. Em entrevista à TV Gazeta, ele contou da emoção ao ser aprovado nas seletivas da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e como deu os primeiros passos no balé, aqui em Alagoas.

“Eu vim perceber que eu gostava e tinha vontade de fazer (balé) quando eu tinha nove anos, quando eu dançava em casa com a minha mãe, ia na academia de dança e fazia dança com ela. Quando foi na sexta, 11 horas da noite, eu estava quase dormindo, minha mãe ligou pra mim. Fui ver o celular e ela tinha mandado a mensagem: ‘você passou!’ e um monte coraçãozinho”, recordou Ícaro.

Família, que reside em Maceió, agora vai se mudar para Joinville para acompanhar os passos do bailarino

“Eu não estou conseguindo processar a informação ainda, não sei se choro, não sei se dou um grito, se falo baixinho com Deus e agradeço… O que fazer num momento como esse? Como você é forte, corajoso e cheio de garra”, escreveu a mãe, nas redes sociais, em agradecimento.