A família da beneficiária da Previdência Social Rosa da Silva, que vive na Grota da Alegria e tem renda de um salário mínimo, contam com o Restaurante Popular para se alimentar com mais qualidade.
Arroz, feijão, macarrão e carne, suco e uma sobremesa, ingredientes do almoço que custa R$ 3,00, estão de volta às refeições da família, que vive no Benedito Bentes, parte alta da capital alagoana.
“Falta dinheiro pra mistura, porque o salário não dá. Agora meu gás secou e eu tô cozinhando com fogão elétrico. A quentinha acaba sendo uma ajuda pra gente sobreviver”, afirma a dona de casa.
Café da manhã custa apenas R$ 1
Se o preço do almoço é justo, o do café da manhã é ainda mais atrativo: R$ 1,00. Pelo módico valor, é possível ingerir dois pães com manteiga, uma fruta e um copo de café com ou sem leite.
O aposentado João da Silva compra quentinha para ele e a esposa, porque acha mais vantajoso do que fazer em casa. Além disso, ele aprovou o sabor da comida.
“Isso aqui tá ótimo. Três reais é o preço de um pastel. O dinheiro do aposentado só dá pra pagar água, luz e comprar remédio, então toda economia é importante”, diz.
Leidiciana Lira concorda e diz que, comprando almoço, ela economiza o gás em casa e ainda ganha tempo. “Uma quentinha dá pra mim e minha filha”, conta.
Distribuição de 150 fichas por fia
A unidade, inaugurada oficialmente nesta quinta-feira (27), é a terceira mantida pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
O Restaurante, divulgou a assessoria da Prefeitura de Maceió, distribui 150 fichas por dia, mas a pretensão é ampliar o número de pessoas assistidas à medida que a procura aumenta.
Há unidades do Restaurante Popular do bairro do Centro, onde as pessoas podem fazer a refeição no local, e no Jacintinho, onde o sistema é de pegue e leve.
Há a previsão de inauguração de mais sete unidades, nos bairros Santos Dumont, Cidade Universitária , Clima Bom, Vergel do Lago, Ipioca, Mercado da Produção e Tabuleiro do Martins.
