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USP cria programa de pós-doutoramento a pesquisadoras negras

Projeto terá duração inicial de três anos e concederá três bolsas anuais, com valor de R$ 8.479,20 mensais, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses
Iniciativa, pioneira na USP, tem como objetivo contribuir para a diversificação racial e de gênero do contingente de pós-doutores (foto: Jornal da USP / arquivo)

O Conselho da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, no dia 4 de agosto, um programa de pós-doutoramento voltado para pesquisadoras negras brasileiras em todas as áreas do conhecimento.

A iniciativa, que é pioneira na Universidade, tem como objetivo contribuir para a diversificação racial e de gênero do contingente de pós-doutores, aumentando, assim, as chances de diversidade entre os postulantes a vagas docentes em universidades brasileiras, particularmente na USP.

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O projeto terá duração inicial de três anos e concederá três bolsas anuais, com valor de R$ 8.479,20 mensais, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

A seleção das bolsistas será feita por mérito acadêmico, a partir da avaliação do plano de trabalho, avaliação curricular e experiência na área escolhida para desenvolvimento do projeto.

Serão escolhidos projetos que visem à ampliação e à ressignificação de abordagens, relacionadas a diversas áreas do conhecimento, que incorporem questões construídas a partir de análises interseccionais, privilegiando as temáticas étnico-raciais.

“Este é um importante projeto que marca a atuação acadêmica da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento. Iniciativas como esta representam uma diretriz importante da gestão, de trabalho de forma articulada e com perspectiva transversal com as demais Pró-Reitorias”, considerou a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lúcia Duarte Lanna.

Fonte: Jornal da USP / texto: Adriana Cruz