A taxa de ocupação de hotéis brasileiros alcançou o patamar pré-pandemia, entre os meses de janeiro e outubro deste ano. Os dados são do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
Nos 10 primeiros meses de 2022, a ocupação hoteleira chegou a 59,2%, mesma taxa registrada entre janeiro e outubro de 2019, antes da pandemia da Covid-19.
O Ministério do Turismo (MTur) comemorou o saldo positivo ao final de 2022. Para a Pasta, o resultado demonstra a retomada do turismo nacional.
O estudo foi realizado em 447 hotéis de redes associadas responsáveis por 70.923 unidades habitacionais (UHs). A pesquisa também traz um comparativo com o ano de 2021.
Entre os meses de janeiro e outubro de 2022, a taxa de ocupação dos resorts no país cresceu 58,6% em relação ao ano passado, alcançando o patamar de 59,2% contra 37,3% no mesmo período de 2021.
O levantamento também analisou a ocupação hoteleira de algumas cidades do país entre os meses de janeiro e outubro.
Das quinze analisadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo horizonte, Vitória, Curitiba, Campinas, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Florianópolis, Manaus e Belém) todas apresentaram alta, variando entre 22,7% em Vitória (ES) e 148,5% em Campinas (SP).
Destaque também para São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), que apresentam percentuais acima de 60%.
Regiões
Quanto à análise por região, a ocupação apresentou desempenho positivo em todas as localidades, variando entre 34,9% no Norte e 67,7% no Sudeste.
O comparativo entre janeiro e outubro de 2022 também trouxe dados da diária média, apontando percentuais positivos em todas as regiões: 25,9% no Centro-Oeste; 25,9% no Nordeste; 26,4% no Norte; 42,7% no Sudeste e 23,5% no Sul.
O informativo elaborado pela FOHB é mensal e apresenta os principais indicadores de desempenho da hotelaria no Brasil – taxa de ocupação, diária média e RevPAR (indicador que evidencia a performance do hotel) – em algumas das maiores cidades do país.