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Ministério dos Transportes investe R$ 3,3 bi e recupera 2,1 mil km de estradas

Até o fim do ano, as rodovias e ferrovias brasileiras receberão cerca de R$ 23 bilhões em obras de infraestrutura, anuncia a Pasta
Pasta dos Transportes tem à frente o alagoano Renan Filho, senador licenciado e ex-governador do Estado (foto: José Cruz / Agência Brasil)

O Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, anunciou, nesta segunda-feira (10), que conseguiu destravar investimentos e recuperar 2.158 quilômetros de rodovias federais que cortam o Brasil. Este é o principal resultado dos primeiros 100 dias de gestão no setor, que empenhou cerca de R$ 3,3 bilhões de janeiro até semana passada, informou a Pasta, que tem à frente o alagoano Renan Filho, senador licenciado e ex-governador do Estado.

O Ministério destaca que os investimentos foram possíveis graças à recomposição do orçamento público a patamares de 2016 com a Emenda Constitucional 126/2022, a EC do Bolsa Família.

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Os números impressionam ainda mais quando comparados ao desempenho da gestão anterior no mesmo período. Em 2022, foram executados R$ 1,25 bilhão e entregues somente 494 quilômetros entre duplicações, adequações, pavimentações e revitalizações.

Até o fim do ano, as rodovias e ferrovias brasileiras receberão cerca de R$ 23 bilhões em obras de infraestrutura – R$ 3 bilhões a mais que os últimos quatro anos somados.

No Twitter, o ministro Renan Filho falou sobre os 100 dias de gestão:

Obras

Com o orçamento recomposto, o Ministério dos Transportes informa que conseguiu destravar 495 contratos que estavam parados na gestão anterior por falta de dinheiro. Deste total, aproximadamente 100 eram de obras paralisadas ou em ritmo lento.

Um exemplo é a restauração da ponte internacional Getúlio Vargas-Agustín Pedro Justo, entre as cidades de Uruguaiana (RS) e Paso de Los Libres (ARG), na BR-290/RS.

Entregue à população da região em 31 de março, o empreendimento era uma prioridade para o Governo Federal. Com uma infraestrutura eficiente, o transporte de mercadorias e produtos será facilitado, possibilitando o aumento no comércio bilateral entre Brasil e Argentina.

No ano passado, a alfândega de Uruguaiana se tornou o maior porto seco do Brasil. Via ponte, as exportações brasileiras destinadas à Argentina e ao Chile totalizaram U$ 5,6 bilhões de dólares.

Outro empreendimento retomado pelo governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva foi a duplicação do lado norte da BR-101/SE, obra parada desde 2019. Em abril, o Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entregou sete quilômetros de pistas duplicadas.

No total, serão 25,5 quilômetros com capacidade ampliada, no segmento entre o km 51,8 ao km 77,3, e R$ 180 milhões em investimento público.

Escoamento da safra

Outra consequência positiva da recomposição do orçamento público tem ligação direta com o escoamento da safra agrícola de 2022/2023. O Ministério dos Transportes garantiu a cobertura contratual dos corredores de exportação, a intensificação da manutenção das rodovias, a continuidade de obras estruturantes, manutenção e substituição de pontes de madeira, além de reuniões com operadores rodoviários e ferroviários. No total, já se escoou pelas rodovias federais 99% da soja do Mato Grosso e 75% da produção nacional.

No mesmo período ainda houve a entrega de 15 quilômetros de duplicação da BR-116/RS, entre Camaquã e Crista, no Rio Grande do Sul; de 11 quilômetros de duplicação da BR-135/MA, entre Bacabeira e Santa Rita, no Maranhão; e de 7,3 quilômetros de duplicação da BR-428/PE, em Petrolina, na saída para Recife, em Pernambuco, além da assinatura da ordem de serviço de adequação da BR-235/407, na travessia urbana de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco.