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Ufal abre inscrições para cursos na área de autismo e audiodescrição

As atividades são financiadas pelo Ministério da Educação (MEC) e dirigidas a professores da educação básica
Cursos acontecerão na modalidade à distância e começam no dia 9 de setembro (reprodução)

Estão abertas as inscrições para os cursos de aperfeiçoamento “Serviço de Atendimento Educacional Especializado (Saee) para educandos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto da educação infantil” e “Audiodescrição: estratégias de inclusão na Rede Pública de Educação Básica”. As atividades são financiadas pelo Ministério da Educação (MEC) e dirigidas a professores da educação básica.

Com execução do Instituto de Educação Física e Esporte da Universidade Federal de Alagoas (Iefe/Ufal) e pelo Núcleo de Acessebilidade da Universidade (NAC), os cursos acontecerão na modalidade à distância e começam no dia 9 de setembro.

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Curso TEA 

Uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), o curso de aperfeiçoamento “Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEE) para educandos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto da educação infantil”, conta com financiamento do MEC por meio da Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação – RENAFOR, DEE/SEMESP.

O Curso é gratuito e oferece 400 vagas para professores da rede pública da educação básica de todo país. O SAEE-TEA será ofertado na modalidade à distância, com início em 9 de setembro e término em março de 2023, com 180 horas/aulas.

Dentre os tópicos ofertados estão: Introdução à Educação a Distância; Desenvolvimento infantil de crianças com TEA; Perfil sintomatológico e principais comorbidades do TEA: saberes necessários ao atendimento educacional; Procedimentos necessários ao atendimento educacional especializado de crianças com TEA; Práticas pedagógicas no contexto da educação infantil para atendimento em sala regular e AEE para crianças com TEA e Produção de portfólio virtual.

O objetivo é oferecer a professores de educação infantil da rede pública, formação continuada em nível de aperfeiçoamento, que possibilite o aprimoramento dos conceitos e procedimentos necessários ao atendimento educacional especializado a educandos com TEA da educação básica.

“Nós queremos fazer um curso com perfil prático, onde a gente conheça o professor, qual a sua realidade; as características dessa criança que está em sala de aula para que a gente possa, especificamente, entender essa infância, entender os traços do Transtorno do Espectro Autista, as comorbidades associadas e que tipo de procedimento educacional pode ser dado a essa criança”, explicou Cristyane Toscano, professora adjunta do Instituto de Educação Física e Esporte (IEFE) da Ufal.

As inscrições seguem abertas até o dia 12 de setembro diretamente no link.

Mais informações no perfil: @saee.tea.ei.

Audiodescrição

O curso de audiodescrição: estratégias de inclusão na Rede Pública de Educação Básica também é gratuito e oferece 400 vagas para educadores da rede pública da educação básica de todo país.

As aulas contam com financiamento do MEC por meio da Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação – RENAFOR, DEE/SEMESP e realização da Proex/Ufal.

Ofertado na modalidade à distância e iniciando as atividades no dia 9 de setembro, o curso possui 180 horas/aulas. Está composto por sete módulos, distribuídos com carga horária suficiente para compreensão e apropriação de conceitos, práticas etc.

Os módulos terão momentos assíncronos, debates, espaços para construção de vínculos/redes, avaliativos, reflexivos e propositivos. Ao final do curso será solicitado ao cursista a audiodescrição da Escola Pública onde atua, possibilitando que esse documento/material seja – futuramente – utilizado como estratégia de acolhimento para PcD Visual.

As inscrições estão abertas até 29 de agosto no link.

Os educadores de Educação Especial são os principais protagonistas da construção de uma cultura voltada para a inclusão e acessibilidade.

A ideia é que após o curso seja possível ampliar o olhar, estando atento a importância e necessidade de articulação entre educador e família, assim como, com as políticas públicas para que o atendimento do público da educação especial seja em sua plenitude.