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Setores econômicos de AL alcançaram 24% de crescimento em maio

Atividade de bares e restaurantes teve alta de 76% no mesmo mês; elevação média nos últimos 12 meses é de 99%
Crescimento ocorreu de forma diferente entre as três atividades econômicas analisadas: atacado, varejo e indústria (foto: Ascom Sefaz)

O novo balanço do movimento econômico em Alagoas, divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), constatou que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria, obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 24%.

O Boletim Sefaz é feito com base na análise das emissões de documentos fiscais de maio de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento ocorreu de forma diferente entre as três atividades econômicas analisadas: atacado, varejo e indústria. 

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Atacado

O setor atacadista teve aumento de 26% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de bebidas (65%), combustíveis (51%), alimentos (33%) e mercadorias em geral (29%). Neste segmento, apresentaram resultados negativos os atacadistas diversificados (-38%).  

Varejo

O varejo apresentou crescimento de 26% no seu total, com destaque nos valores mais significativos de emissões no comércio varejista de cosméticos (129%), supermercados e hipermercados (46%), combustíveis (44%), autopeças (36%), alimentos (30%) e medicamentos (6%).

Somente as atividades de comércio de veículos (-7%) e materiais de construção (-1%), apresentaram resultados negativos. 

Bares e restaurantes

Verificou-se um crescimento nominal de 76% nesta atividade no mês de maio de 2022 se comparado a maio de 2021, tendo havido, ainda, um crescimento médio nos últimos 12 meses de 99%, quando comparados com o exercício anterior.

Indústria

O segmento industrial teve crescimento de 19% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de álcool (386%), bebidas (37%), fabricação de açúcar (35%), fabricação de produtos químicos (28%), petróleo e gás (24%) e fabricação de alimentos (22%).

As atividades que tiveram resultados negativos foram a fabricação de resinas (-34%), cloro e álcalis (-33%) devido à parada programada a cada três anos, fabricação de fumo (-27%) e moagem de alimentos (-6%), representando 17% do total de emissões no período.