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Setor de bares e restaurantes em AL tem o melhor resultado desde janeiro

31% dos estabelecimentos declararam, em julho, que obtiveram lucro; no mês anterior, foram 22% e em janeiro, eram 35%
Resultados em Alagoas seguem a tendência nacional: bares e restaurantes vêm recuperando as vendas e fazendo lucro (foto: Abrasel)

O setor de bares e restaurantes em Alagoas teve o melhor resultado desde janeiro de 2022. É o que aponta a pesquisa da Abrasel, realizada com empresários entre os dias 20 e 28 de julho.

De acordo com o levantamento, intitulado “Situação Econômica – Alimentação Fora do Lar”, 31% dos bares e restaurantes declararam, em julho, que obtiveram lucro. No mês anterior, foram 22%. Em janeiro, eram 35%.

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Até o final de 2022, 37% das empresas consultadas pretendem contratar novos funcionários. Outras 56% esperam manter o quadro de empregados atual e somente 7% têm a intenção de demitir funcionários no período.

O percentual de empresas que trabalham no vermelho em Alagoas caiu de 33% para 27%. Quarenta e dois por cento ficaram no equilíbrio, aponta o levantamento. O número dos que não conseguem repassar o aumento de custo também foi reduzido de 85% para 75%.

Tendência nacional

Os resultados em Alagoas seguem a tendência nacional: bares e restaurantes vêm recuperando as vendas e fazendo lucro. Levantamento da Abrasel com 1.484 estabelecimentos de todo o Brasil aponta que 37% declararam ter obtido lucro em julho, melhor marca do ano (em junho eram 35%).

Outros 37% ficaram em equilíbrio. O índice de quem ainda realiza prejuízo também caiu um pouco, mas continua alto: de 29% em junho passou para 26% em julho.

Ressalva

Apesar da melhoria do quadro, o presidente da Abrasel em Alagoas, Marcus Batalha, faz uma ressalva.

“A discreta ascensão no cenário atual ainda não é suficiente para o reestabelecimento do nosso setor. As empresas seguem endividadas, necessitando de atenção especial. Diante de tudo isso, a inflação continua desafiando os empresários a enxugarem ao máximo seus custos e assim viabilizarem suas operações sem repassar esse aumento na conta dos clientes”, observou.

Outros números

Ainda de acordo com a pesquisa, 59% possuem empréstimos contratados. Dos que fizeram empréstimos regulares, 27% têm parcelas em atraso.

Entre os que pegaram dinheiro via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) a inadimplência é menor: 4%.

Já a média de comprometimento do custo mensal com pagamento de dívidas bancárias é de 16%.

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