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Sesi Alagoas amplia ações de inclusão com futebol para cegos

Pontapé inicial será dado no dia 8 de julho com a meta de, em breve, inserir Alagoas em competições
Na quarta-feira (19), durante uma reunião técnica no Sesi Cambona, foram definidos os últimos detalhes para o começo dos trabalhos (foto: Ascom Fiea)

A Vila Olímpica Albano Franco, no bairro da Cambona, em Maceió, vai receber treinos do futebol para cegos. A iniciativa é do Programa Sesi Pessoas com Deficiência (PSPCD) do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Materiais como as bolas adaptadas, que contém um guizo para orientar os jogadores, já foram comprados. Na quarta-feira (19), durante uma reunião técnica no Sesi Cambona, foram definidos os últimos detalhes para o começo dos trabalhos, previsto para 8 de julho.

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Serão dois dias de treinamento por semana e já são 15 pessoas inscritas na modalidade, que deve abraçar mais gente na medida em que for avançando. O pontapé inicial será dado com a meta de, em breve, inserir Alagoas em competições.

“A expectativa é boa, sempre quando a gente começa [algum esporte] a expectativa cresce. Isso vai ser muito importante, não só dentro, como fora da quadra. Todos os esportes e os paradesportos que o Sesi faz, viram referência, e este não vai ser menos do que isso”, revelou o professor do PSPCD, Pablo Lucini.

Empolgação

Quem também está empolgado e ansioso para treinar é o jornalista Luiz Renato Buarque. Ele, que já pratica natação nas piscinas do Sesi Cambona, sugeriu ao professor Pablo Lucini a implantação do futebol para cegos, ideia abraçada pela diretoria do Sesi Alagoas.

Com 39 anos de idade, além da natação, Renato é faixa marrom no jiu-jitsu, campeão alagoano de goalball e pratica esgrima. Faltava um de seus esportes favoritos na rotina.

“O futebol era uma vontade. Então, como a gente sabia que o professor Pablo era referência no futebol, ele começou a implantar isso aqui”, disse.

Para ele, a iniciativa do Sesi abre portas para que a geração atual e as futuras tenham uma inspiração para progredir e se inserir na sociedade.

“[Traz] o benefício da socialização, do desenvolvimento pessoal, da evolução enquanto ser humano, da capacidade de aglutinar um grupo, de somar, de competir de uma forma transparente e saudável. É o que realmente interessa”, concluiu o jornalista.

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