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Qualidade de vida do alagoano subiu 30% em 10 anos, diz IBGE

Entre 2009 e 2018, índice de desenvolvimento social (IDS) cresceu 17,8% em AL e superou média nacional de 12,8%
Estudantes fazem refeição em escola pública da rede de ensino de Alagoas

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o índice de desempenho socioeconômico (IDS) de Alagoas cresceu 17,8% e que sua qualidade de vida subiu 30%, entre 2009 e 2018.

O IDS de Alagoas pulou de 4,416 para 5,204 em dez anos, superando a média nacional de 12,8%, de acordo com divulgação do Governo de Alagoas, baseada em dados fornecidos pelo IBGE.

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O cálculo considera a Renda Disponível Familiar Per Capita, que avalia o progresso socioeconômico com base na renda, e o Índice de Perda de Qualidade de Vida, que indica as privações enfrentadas pela população.

Quesitos do cálculo

Para calcular o índice são levados em conta quesitos como bem-estar, desigualdade, exclusão social e pobreza, além de características das pessoas de referência das famílias, como cor ou raça, sexo, idade e renda.

Em Alagoas, essas privações recuaram de 0,310 para 0,216 entre 2009 e 2018. Ou seja, a qualidade de vida do alagoano aumentou 30,3% em dez anos, segundo o levantamento.

O item acesso a serviços financeiros e padrão de vida no estado foi o que mais contribuiu na melhoria do desempenho socioeconômico, com 20,1% do total.

Educação, moradia e transporte

Em seguida, aparecem educação (19,5%), acesso aos serviços de utilidade pública (18,3%), moradia (15,5%) e transporte e lazer (11,9%).

Para o secretário de Estado de Planejamento, Gabriel Albino, esse aumento na qualidade de vida da população alagoana é resultado do trabalho desenvolvido pelo Governo em diversas áreas.

“Após um ajuste fiscal nas contas públicas, os recursos e os programas de governo vêm sendo revertidos para a melhoria da qualidade de vida da população”, observa Albino.

Orçamentos familiares

O levantamento do instituto foi feito com base nos dados da última edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), abrangendo o período de 2017 a 2018, em comparação com a pesquisa anterior referente a 2008 e 2009.

A POF é uma recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), que orienta aos países signatários a criação de indicadores multidimensionais capazes de avaliar o desenvolvimento social de diferentes grupos.