Maceió, AL

30°C
Clear sky

Projeto Salsa Viva protege 390 mil m² de áreas costeiras em Alagoas

Além de manter a beleza natural da região litorânea, vegetação de restinga auxilia na diminuição dos processos erosivos
Salsa Viva preserva a vegetação nativa de restinga com o plantio de espécies comuns da região, possibilitando sua regeneração e evitando o pisoteamento (foto: Ascom IMA)

Desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL), o projeto Salsa Viva atua na revitalização da vegetação de restinga. Só no ano passado, foram cercadas e protegidas dez dessas áreas com sinalização de acesso à praia, totalizando 230 mil m².

Além de manter a beleza natural da costa alagoana, a vegetação de restinga auxilia na diminuição dos processos erosivos.  Desde o início do projeto, em 2018, já foram fechadas cerca de 390 mil m² de áreas costeiras por meio de ações em diversas praias de todo o estado.

PUBLICIDADE


PUBLICIDADE


O Salsa Viva preserva a vegetação nativa de restinga com o plantio de espécies comuns da região, possibilitando sua regeneração e evitando o pisoteamento dos frequentadores das praias.

Além de ser importante como fixadora de dunas e na dinâmica do avanço das marés, a vegetação costeira serve também de abrigo para alguns animais.

De acordo com Paulo Lira, técnico da Gerência de Educação Ambiental (Gedam) do IMA, já é possível notar os benefícios do projeto.

“A melhoria é visível tanto na parte estética costeira quanto no aumento da diversidade das espécies que dependem desse tipo de vegetação”, explica Paulo.

A salsa-da-praia (Ipomea pes-caprae), espécie comumente encontrada na região litorânea dos climas tropicais e subtropicais, é a principal vegetação utilizada pelo Projeto Salsa Viva.

Seu caule se estende pelo terreno arenoso, o que possibilita a fixação das dunas e areias litorâneas.

Recomendação

Paulo Lira complementa que a recomendação principal nesses ambientes é a preservação da vegetação natural.

“Não pisotear, não jogar resíduos e não suprimir nenhum tipo de vegetação que se encontre no local. A área de restinga, com ou sem vegetação, é uma Área de Proteção Permanente [APP]”, alerta.

As intervenções em APP só podem acontecer caso seja utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, além de requerer autorização do órgão ambiental. Caso não haja, qualquer tipo de intervenção ou supressão pode acarretar em autuação e multa.

PUBLICIDADE


PUBLICIDADE