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Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato homenageia 11 alagoanos

Eles vão concorrer na etapa nacional, cuja premiação acontece no dia 17 de novembro, no Rio de Janeiro
Iniciativa foi criada para identificar e premiar as unidades produtivas de artesanato mais competitivas do País (reprodução)

O Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato, edição 2022, contará com 11 representantes de Alagoas na final nacional. No Estado, a cerimônia de reconhecimento e homenagem aos finalistas que transformam a cultura alagoana em arte será na próxima terça-feira (25), a partir das 9h, na sede do Sebrae Alagoas, em Maceió.

De abrangência nacional, a iniciativa foi criada para identificar e premiar as unidades produtivas de artesanato mais competitivas do País.

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De Maceió, o TOP 100 contará com quatro artesãs: Lucineide Gomes Barbosa, com seu Bordado Filé; Maria Cícera Moura da Silva, do Instituto Bordado Filé da Região das Lagoas Mundaú Manguaba (Inbordal); além de Petrúcia Ferreira Lopes e Beatriz dos Santos, também do Inbordal.

Do sertão alagoano, em Pão de Açúcar, foram selecionados, Edvan Alves Lima, também conhecido como Vavan, e Camille Souza Dias. Os dois são da Ilha do Ferro e produzem esculturas de madeira.

De Penedo, Ana Cristina Ferreira Santos transforma linhas coloridas e tecidos em casas, pássaros, flores e árvores. As representações inventivas são produzidas com a técnica conhecida como bordado livre, que conserva pontos tradicionais do bordado, reorganizando os espaços e propondo novos estilos de desenho.

De Capela, João Carlos da Silva, o Mestre João das Alagoas – Patrimônio Vivo Cultural do Estado. Sua arte em cerâmica é reconhecida em todo País. Responsável por recriar o bumba-meu-boi, peça tão comum na arte figurativa popular brasileira.

Já do Litoral Norte, em Porto de Pedras, o artesão Petrônio Lindoso de Queiroz, do Artesanato Belas Artes, foi selecionado com o seu trabalho em palha.

Em Maragogi, Amara Lúcia Silva de Oliveira faz parte da Associação Mulheres de Fibra, que deu ao filé, uma cara nova, e passou a ser tecido com a fibra natural extraída da bananeira.

Representando o Litoral Sul, Erica Gomes dos Santos, da Associação das Artesãs do Pontal de Coruripe, que produz uma grande variedade de objetos com a palha de Ouricuri, palmeira nativa da caatinga.

A analista da Unidade de Competitividade e Desenvolvimento (UCD) do Sebrae Alagoas, Marina Gatto, lembra que o Estado aparece em 3º lugar, como o que mais teve premiados na edição atual.

“Para mim, como gestora do artesanato no Sebrae Alagoas, é uma comprovação que estamos seguindo o caminho certo. É uma honra contribuir com o crescimento de cada artesão participante do prêmio e uma grande felicidade em ver Alagoas no topo”, afirma.

O Prêmio

A cerimônia de premiação nacional será realizada no dia 17 de novembro, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro. Nos dias 18 e 19, haverá uma rodada de negócios com 60 lojistas nacionais no mesmo local.

O prêmio surgiu com a proposta de reconhecer as 100 melhores unidades de produção artesanal brasileiras no período trienal. Sua primeira edição foi em 2006 e procurou reconhecer as unidades de artesanato não somente pela qualidade dos produtos, mas por suas práticas de gestão.

Até então, a maioria das iniciativas realizadas pelas instituições que trabalhavam com o artesanato no Brasil concentravam apenas os seus esforços na pessoa do artesão ou de seu produto.