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Pobreza em Alagoas cai 19% e renda média sobe para R$ 1.317

IBGE mostra que desempenho do estado só é menor que o apresentado pela BA, que reduziu miséria em 19,4%
Agricultora festeja qualidade de vida em sua propriedade, em Alagoas

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV / IBRE) revela que houve retração da pobreza em Alagoas. Entre 2012 e 2024, o índice caiu de 60,7% para 41,4% – uma redução de 19,3%.

O desempenho do estado só é menor que o apresentado pela Bahia, cuja taxa de pobreza recuou 19,4 pontos percentuais. No entanto, a redução em Alagoas foi maior do que a média nordestina de 16,9 p.p.

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Quando analisado o período entre 2022 e 2024, a renda média do alagoano apresentou o segundo maior desempenho do país, com avanço de 31,7% – saindo de R$ 1.000 para R$ 1.317.

O Piauí aparece em terceiro lugar, com uma redução de 18,3 pontos percentuais. Em seguida aparecem o Maranhão (-18,1), Rio Grande do Norte (-18), Sergipe (-16,7), Paraíba (-16,3), Ceará (-13,9) e Pernambuco (-13,8).

Terceira maior retração

Baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o estudo revela ainda que entre 2022 e 2024 a taxa de pobreza em Alagoas registrou a terceira maior retração, com 13,1 pontos percentuais.

A Bahia encabeça o ranking, com queda de 14,5 p.p., seguida da Paraíba (-13,9 p.p.). O Ceará apresentou a menor queda entre os estados nordestinos, com 8,5 p.p..

O estudo destaca que entre 2022 e 2024, a redução nas taxas de pobreza se intensificou, haja vista que a média de declínio anual nesse período é bem superior ao período de 2012 a 2024.

A identificação dos indivíduos pobres tem como base no rendimento domiciliar per capita e nas linhas de pobreza sugeridas pelo Banco Mundial, estimadas em R$ 696 por mês, para pobreza, e R$ 218 por mês para extrema pobreza.

Políticas sociais

O governador Paulo Dantas destacou que os números comprovam a eficácia das políticas sociais, mas reconheceu a necessidade de avançar na redução das desigualdades.

“Vamos intensificar programas de geração de emprego e renda, além de ampliar o acesso à educação de qualidade, para qtue o crescimento econômico beneficie todos os alagoanos”, destacou.

A redução da pobreza no Nordeste é consequência do aumento da renda do trabalhador. Em Alagoas, a renda per capita da população registrou o maior crescimento da região, entre 2012 e 2024, com 48,5%.

Nesse período, o Rio Grande do Norte apresentou o segundo maior aumento, com 46,6%. Já Sergipe ficou com o menor desempenho da região, com 17,8%.

Quando analisado o período entre 2022 e 2024, a renda média do alagoano apresentou o segundo maior desempenho do país, com avanço de 31,7% – saindo de R$ 1.000 para R$ 1.317.

A alta só fica atrás do rendimento de Pernambuco, que registrou crescimento de 32,2% no período.

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