O cabo PM Alysson Lira vai disputar o Campeonato Mundial de Karatê, que acontecerá entre 13 e 16 de julho, em Dundee, na Escócia. Até chegar o dia de lutar no tatame em terras escocesas, há ainda outro desafio para Alysson e equipe: a busca por recursos.
As passagens estão garantidas, entretanto as despesas como hospedagem e alimentação são altas. Ele segue procurando apoiadores e patrocínio.
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Trajetória
Alysson Lira se divide entre vestir a farda e o kimono; entre a rotina no quartel e no dojô. Sua trajetória tem sido de êxito.
Como atleta, obteve o primeiro lugar em dois campeonatos Norte-Nordeste e em 15 campeonatos alagoanos. Alysson sagrou-se campeão brasileiro por duas vezes.
O bicampeonato conquistado em 2022 o credenciou e o encaminhou para o seu próximo desafio: o mundial, que será disputado na Grã-Bretanha.
Ele ingressou na PM em 2013, atuou em unidades operacionais da capital e do interior e atualmente serve no Comando de Policiamento da Capital (CPC).
O militar-atleta compara a atividade esportiva com a profissão que abraçou.
“Além de uma arte marcial, o karatê é um estilo, uma filosofia de vida. Considero que há muita semelhança entre o karatê e a vida militar: a doutrina, a disciplina e a hierarquia caminham de mãos dadas em ambos”, compara.
Com essa perspectiva e sob a condução do técnico Edgar Lucena, Alysson tem se preparado para a competição. O empenho inclui conciliar a rotina de serviços, a paternidade e os treinos para o campeonato mundial.
Família
Alysson tem 29 anos de idade, mas a ligação com o esporte vem desde o berço. Pode-se dizer que faz parte da identidade familiar.
Seus primeiros passos na modalidade foram dados aos cinco anos de idade. Desde então, participa de competições estaduais, nacionais e coleciona títulos.
A inspiração na vida, na carreira e no esporte, ele atribuiu ao pai.
“Meu pai é meu professor, meu sensei (mestre) e também meu superior hierárquico. Hoje ele está na Reserva Remunerada (R/R), mas sempre foi e é influência dentro e fora dos tatames e também na instituição Polícia Militar”.
O pai é o major Edson Ferreira, que se tornou referência na área de Defesa Pessoal na Corporação e é o atual presidente da Federação Alagoana de Karatê Interestilos (Feaki).
Antes da pandemia de Covid-19, pai e filho também desenvolveram um projeto de aulas de Karatê voltado para alunos do Colégio Tiradentes, da Polícia Militar (CPM).
A atividade foi iniciada pelo pai quando na ativa e o filho deu prosseguimento até o ano de 2019.
A família conta ainda com outro atleta, militar e faixa preta: o cabo Elicleyton, um ano mais velho que o irmão e com o mesmo tempo de polícia.