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Painéis contam com audiodescrição e vídeo em Libras, na 10ª Bienal

Desenvolvido pelo curso de Computação da Ufal, aplicativo Tatu garante acessibilidade durante o evento
Aplicativo pode ser baixado por QR Code, que está disponível em um banner, próximo aos painéis, na entrada do Centro de Convenções (foto: Mitchel Leonardo)

A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas disponibiliza uma ferramenta para Pessoas com Deficiência (PCD) auditiva e visual. O aplicativo Tatu oferece informações em audiodescrição para os cegos e vídeos em Libras para as pessoas surdas, garantindo acessibilidade ao evento.

O projeto Tatu de acessibilidade foi desenvolvido pelo Curso de Computação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), cujo coordenador é o professor Fábio Coutinho. Ele foi convidado pela coordendora-geral da Bienal, Sheila Maluf, para inserir o aplicativo no evento.

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Segundo ele, o projeto foi desenvolvido há aproximadamente dois anos e meio para levar acessibilidade. O aplicativo pode ser baixado por QR Code, que está disponível em um banner, próximo aos painéis, na entrada do Centro de Convenções.

Na entrada do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso estão localizados os painéis com os 24 homenageados, que influenciaram a história de Alagoas e suas biografias. De acordo com o professor, após a instalação do aplicativo, será questionada sobre qual acessibilidade fará uso.

“Temos dispositivos colocados nos totens que se comunicam via bluetooth com o celular de quem está usando o aplicativo. À medida que a pessoa se aproxima do Totten, o aplicativo informa e disponibiliza a audiodescrição e as informações sobre os homenageados”, explicou o professor.

Painéis

São homenageadas, por meio dos painéis, as seguintes personalidades: Jucá Santos, Heliônia Ceres, Aída Wucherer, Pedro Onofre, Dirceu Lindoso, Sávio de Almeida, Jorge de Lima, Élcio Verçosa, Audálio Dantas, José Marques de Melo, Craveiro Costa, Théo Brandão, Pontes de Miranda, Jayme de Altavilla, Ernani Méro, Linda Mascarenhas, Ilza Porto, Nise da Silveira, Eunice Lavanère, Arthur Ramos, Heckel Tavares, Bráulio Leite, Octávio Brandão e Jorge Cooper.

Conforme informações do coordenador do Tatu, houve o cuidado de incluir pessoas cegas para participar do projeto e atestar a usabilidade.

“É importante a participação das pessoas que são usuárias de fato do aplicativo. O que acontece é que a gente tem essa característica de ter uma usabilidade diferenciada”, afirmou Fábio.

O professor informou, ainda, que o projeto está na segunda fase, que será levar o aplicativo para sete espaços em Maceió. O Tatu é apoiado pela Eletrobrás e a Chesf, após aprovação em edital.

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