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Família reencontra paciente que estava há 4 meses sem identificação no HGE

Ele voltará para Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, onde irá morar com a família
José Cláudio: "Vou levar meu irmão e prometo cuidar dele, vamos fazer de tudo para ele receber assistência" (foto e vídeo: Ascom MPAL)

José Cláudio Negromonte reencontrou, nesta sexta-feira (4), o irmão Luiz Cláudio Negromonte, 32 anos, paciente que estava há quatro meses sem identificação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE). Ele havia sido atropelado no bairro da Pajuçara, em Maceió, e sofrera traumatismo crânioencefálico.

A coordenadora do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), Marluce Falcão, acompanhou o reencontro com a equipe do Serviço Social do HGE.

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“Foi emocionante presenciarmos o reencontro, fomos todos às lágrimas, porque até ontem tínhamos um paciente sem sabermos o nome, sem parentes; hoje estávamos diante de um irmão que veio dizer ‘estamos lhe esperando e vou levá-lo para cuidar de você’. Há uma sensação de missão cumprida”, disse Marluce Falcão.

De acordo com ela, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) continuará o monitoramento junto aos promotores de Justiça de Pernambuco, com os quais já fez contato para que o paciente tenha a assistência adequada conforme o garantido por lei.

Santa Cruz

Luiz Cláudio ficará mais uns dias em Maceió, enquanto são adotadas todas as providências para a recepção adequada em Santa Cruz do Capibaribe (PE), onde irá morar com a mãe e o irmão.

“Vou levar meu irmão e prometo cuidar dele, vamos fazer de tudo para ele receber assistência. Nossa mãe vai se mudar para a minha casa e juntos vamos cumprir essa missão que Deus nos deu”, disse José Cláudio.

“Nossa família só tem a agradecer ao HGE, ao Ministério Público. Agora é seguir a luta. Há quatro anos que ele saiu de casa, deixou todos os documentos. Procuramos ele em tudo que é lugar em Pernambuco e nunca pensamos que estivesse por aqui, porque a última vez que tivemos notícia, isso faz uns dois anos, disseram tê-lo visto em Caruaru, mas rodamos por lá e não encontramos”, contou, emocionado.

A localização do paciente pela família foi possível após compartilhamento de matéria unificada das assessorias do MPAL e do HGE, contando com a sensibilidade e apoio fundamental da mídia alagoana.

Com Ascom MPAL

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