O presidente do Tribunal de Justiça (TJAL), Fernando Tourinho, abriu o Encontro estadual de Adoção reforçando a necessidade de instituições públicas atuarem de forma conjunta em prol da infância e da juventude.
“É um trabalho de equipe. Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria, Conselhos Tutelares, toda a rede precisa funcionar. Quando ela funciona, as crianças e jovens respondem positivamente”.
Ele também afirmou que o Poder Judiciário de Alagoas está empenhado em fazer com que crianças e adolescentes fiquem o menor tempo possível nas instituições de acolhimento, conhecidas como abrigos.
“Contamos com um programa para monitorar essas crianças que estão abrigadas para que elas possam encontrar uma família e ter um futuro melhor”, afirmou o atual presidente do Judiciário estadual.
Promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude do TJAL, o Encontro Estadual de Adoção começou nesta quarta-feira, no Maceió Shopping, em Mangabeiras, e prossegue até sexta-feira.
Na programação, palestras, exposição fotográfica de 14 famílias que adotaram legalmente em Alagoas e plantão para tirar dúvidas sobre adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes.
Cultura da adoção
Para o juiz Ygor Figueirêdo, coordenador da Infância e Juventude do TJAL, é fundamental difundir a cultura da adoção para garantir às crianças e adolescentes o direito à convivência familiar.
No primeiro dia do encontro, equipes da rede de proteção receberam orientações da CEIJ e da 28ª Vara Cível da Capital (Infância e Juventude) sobre adoção e apadrinhamento.
“O objetivo é trabalhar de forma cada vez melhor essa matéria da criança e do adolescente, garantindo o que a Constituição”, reforçou o magistrado.
