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Estudantes de AL farão cobertura jornalística das Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris

Podem participar alunos dos cursos de Design, ⁠Jornalismo, Letras / Libras, ⁠Pedagogia e ⁠Relações Públicas
Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão realizados entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro (foto: Divulgação/World ParaVolley)

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio do curso de Jornalismo, e a Mídia Ninja firmaram parceria para promover a cobertura colaborativa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano, a partir de articulações remotas.

A proposta é realizar um trabalho jornalístico de produção de conteúdo para o canal Ninja Esporte Clube, veiculando notícias dos dois eventos esportivos nos meses de julho a setembro de 2024.

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O projeto prevê vagas para estudantes dos cursos de Design, ⁠Jornalismo, Letras / Libras, ⁠Pedagogia e ⁠Relações Públicas⁠. As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira (5), preenchendo este formulário. 

O intuito é promover uma cobertura que alcance temáticas inclusivas associadas ao esporte, operando então dentro da agenda midiática, trabalhando com pautas em torno da igualdade de gênero, combate ao racismo, ao capacitismo, o lugar de pessoas LGBTQIAPN+ no esporte, acessibilidade e equidade de gênero.

“Para além do foco dos jogos olímpicos e paralímpicos, queremos discutir o esporte enquanto um elemento capaz de pautar na sociedade debates importantes associados a outras questões para além do desempenho esportivo de atletas e da delegação brasileira”, fala a professora Lídia Ramires, coordenadora do projeto.

A cobertura jornalística prevê etapas de planejamento e formação, produção de conteúdo jornalístico – textual, fotográfico e audiovisual – e monitoramento das plataformas de comunicação.

A professora destaca, ainda, que um projeto de cobertura colaborativa das Olimpíadas e Paralimpíadas com foco na promoção de temáticas inclusivas associadas ao esporte é uma oportunidade para educar, inspirar e unir pessoas em todo o mundo, estimulando o debate sobre valores de cidadania e direitos humanos.

Conscientização

Para o professor do curso de jornalismo da Ufal, Vitor Braga, que coordena o projeto de extensão, o viés da cobertura pode promover a inclusão de grupos marginalizados, aumentando a conscientização sobre questões relacionadas à diversidade e igualdade.

“Propomos contar histórias inspiradoras de superação, determinação e resiliência, tanto de atletas paralímpicos quanto olímpicos, motivando pessoas a perseguir seus próprios objetivos no esporte e na vida. Nessa perspectiva, entendemos que nosso viés de cobertura entende o esporte enquanto capaz de mudar realidades, seja nos contextos socioeconômicos e culturais dos (as) atletas e delegações, seja no entendimento do esporte enquanto um vetor de enfrentamento de dificuldades”, afirmou ele.

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