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Desemprego em AL atinge mínima histórica pelo 2º trimestre consecutivo, aponta IBGE

Pnad Contínua também mostra que estado teve 2ª maior alta do NE em número de trabalhadores com carteira assinada
Taxa de desemprego recuou 0,4% na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano e atingiu 7,7%(foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A taxa de desemprego em Alagoas recuou 0,4% na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano e atingiu 7,7%. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nessa sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor taxa da história, desde que o órgão iniciou o levantamento, em 2012.

Este é o segundo trimestre consecutivo em que Alagoas registra mínima histórica na taxa de desocupação. No trimestre entre abril e junho, a taxa de desemprego atingiu 8,1%, até então a menor da série.

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De acordo com o IBGE, entre julho e setembro, havia 107 mil alagoanos fora do mercado de trabalho, contra 113 mil desempregados entre abril e junho. Em números absolutos, significa que seis mil trabalhadores voltaram para o mercado de trabalho entre um trimestre e outro.

No terceiro trimestre, o rendimento médio do trabalhador alagoano foi de R$ 2.273, um crescimento de 6,3% na comparação com o trimestre anterior, e de 11,6% na comparação com o mesmo período de 2023.

Carteira assinada

A Pnad Contínua também mostra que Alagoas apresentou a segunda maior alta do Nordeste em número de trabalhadores com carteira assinada, com 61,8%. O percentual fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 64,9%.

Depois de Alagoas, Pernambuco aparece com 60,2%, o mesmo índice de Sergipe. Na região, o Piauí é o último do ranking, com 49,2%.

O analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, a tendência de queda na taxa de desocupação pode ser atribuída à chegada do segundo semestre do ano, período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano.

Investimentos 

Em Alagoas, a melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – 3,6 pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%.

Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 107 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.