Um homem residente em Messias, Alagoas, foi oficialmente adotado aos 21 anos graças à ação proposta à Justiça pela Defensoria Pública Estadual.
O garoto foi entregue à mãe adotiva pelo pai biológico em 2001, quando tinha apenas seis meses de vida. Ano passado, resolveram regularizar a adoção.
Contaram, então, com apoio da defensora pública Luciana Martins Faro, que ingressou com processo judicial junto ao Juízo da Comarca de Messias.
A regularização da adoção, conforme desejo do rapaz, contribuiria, por exemplo, para que sua nova certidão de nascimento tivesse os nomes dos seus pais.
É que ele passou as últimas duas décadas com documento provisório e que, por estar incompleto, prejudicava seu acesso a diversos serviços públicos.
A certidão de nascimento – informou a Defensoria – tinha o prenome do rapaz, mas sem sobrenome ou informação sobre pais e avós biológicos.
Ao longo da instrução processual, o pai socioafetivo também demonstrou interesse na adoção. Foi, então, incluído no processo judicial.
Em fevereiro, a juíza Bruna Mendes d’Almeida, da Comarca de Messias, confirmou a adoção e determinou expedição de nova documentação.
Agora, o documento traz nome e sobrenome. Os nomes dos pais, dos avós materno e paterno também estão grafados na nova certidão de nascimento.