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Cria e TJ/AL capacitam profissionais da rede hospitalar sobre adoção legal

Capacitações realizadas buscam fortalecer a rede de apoio à criança para o sucesso das ações
Iniciativa capacitou 352 profissionais de toda rede hospitalar pública da capital e dos hospitais regionais do estado

Uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Primeira Infância (Cria), e o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL), capacitou 352 profissionais de toda a rede hospitalar pública da capital e dos hospitais regionais do estado, através do projeto Entrega Legal.

Por meio da iniciativa, os profissionais, que atuam na rede materno-infantil, são capacitados para acolher mães em situação de vulnerabilidade e que demonstram a intenção de entregar o filho para outra pessoa ciar. Assim, eles as orientam que o façam pelo processo de adoção legal, que não configura abandono nem qualquer tipo de crime.

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Para a secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, a sensibilização é fator preponderante para os profissionais que atuam nos hospitais e nas maternidades.

“A mãe, quando acolhida por um profissional que sabe informar, faz total diferença nesse processo. Somos mulheres e precisamos ter empatia. A mãe que entrega seu filho para adoção não precisa de julgamento. Ela precisa de apoio, informação e acolhimento”, afirmou Paula.

O número de profissionais capacitados pelo Entrega Legal está distribuído entre as seguintes unidades de saúde: Hospital da Criança (43); Hospital da Mulher (51); Maternidade Santa Mônica (17); Hospital Geral do Estado (50); Maternidade Santo Antônio (22); Maternidade Nossa Senhora da Guia (31); Hospital Universitário (25); Hospital Regional do Norte (50); Hospital Regional da Mata (36) e Hospital Regional do Alto Sertão (27).

Combate à violência

Outra capacitação que avançou foi a Escuta Protegida, mais um projeto do Cria. Os profissionais da rede pública da Saúde e da Segurança são capacitados a fim de oferecer atendimento especializado a crianças vítimas de violência.

A Escuta Protegida capacitou 322 profissionais. A iniciativa fortalece a rede de cuidado e acolhimento às crianças vítimas de violência e busca promover o aumento no número de denúncias contra os agressores.

O projeto percorreu toda a rede pública hospitalar da capital e a Delegacia-geral com os seguintes quantitativos de profissionais capacitados: Delegacia-geral (96); Hospital da Mulher (35); Hospital Geral do Estado (20); Hospital da Criança (35); Central de Flagrantes (72); Maternidade Nossa Senhora da Guia (37) e Maternidade Santa Mônica (27). A fase seguinte do projeto será a interiorização.

Paula Dantas: “A mãe, quando acolhida por um profissional que sabe informar, faz total diferença nesse processo”

Com o intuito de instruir sobre o que configura exploração sexual infantil, a Secretaria da Primeira Infância também colocou em pauta o projeto Combate à Violência Infantil e propôs o reforço da campanha “Faça Bonito”.

O projeto atua em duas vertentes: a parceria com a Rede de Atenção às Violências (RAV), capacitando os profissionais das Creches Cria e a parceria com a Patrulha Maria da Penha, desenvolvendo de forma lúdica a abordagem da temática para as crianças matriculadas nessas creches.

Ao todo, 206 profissionais foram capacitados, nas unidades de São Luís do Quitunde (10); Matriz do Camaragibe (26); Rio Largo (10); Marechal Deodoro (31); São Miguel dos Campos (53 – somando as duas creches); Batalha (52) e São José da Tapera (24).