A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi aberta, oficialmente, na tarde desta sexta-feira (11) pelo vice-governador do Estado, Ronaldo Lessa; pelo reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo; e pela cônsul-geral da Argentina no Recife, Julieta Grande.
Até o próximo dia 20, o Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió, deve receber mais de 400 mil visitantes, dos quais 50 mil serão estudantes. O reitor da Ufal disse que a Bienal representa a resiliência e a celebração da arte, da cultura, da ciência e da tecnologia.
“Nós estamos lançando aqui mais de cem títulos e grande parte deles são produções científicas inéditas, que vêm dos nossos cursos de pós-graduação, de nossas atividades de pesquisa e que são bancadas pela Fapeal (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas)”, observou Tonholo, que chegou à solenidade acompanhado pelo ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.
A perspectiva é de que a Bienal movimente mais de R$ 5 milhões em vendas e gere, aproximadamente, 700 empregos temporários. O vice-governador do Estado afirmou que a Bienal é um instrumento de desenvolvimento e cultura.
“Temos não só a presença dos nossos escritores, mas também de trabalhos técnicos e científicos, ou seja, a Bienal é um instrumento de desenvolvimento e de cultura”, afirmou Ronaldo Lessa, ao lado da secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Kátia Born; do secretário de Comunicação, Joaldo Cavalcante; e da Cultura, Melina Freitas.
Mais de 300 editoras de várias partes do país e da Argentina, país homenageado nesta edição, participam da 10ª Bienal. José Ansante é assistente comercial da Editora da Unicamp. Ele falou da expectativa para os 10 dias de evento.
“A minha expectativa é que seja uma boa feira, que o público venha. O espaço aqui é muito bom, muito bem instalado e dividido”, observou.
Fapeal
O diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, falou das coleções Raízes de Alagoas e Legados, que serão lançadas no dia 17, às 19 horas, no estande da Imprensa Oficial Graciliano Ramos.
“São duas coleções, em parceria com a Imprensa Oficial Graciliano Ramos, que procuram colocar novamente no mercado editorial de Alagoas, e à disposição do público, obras que já estavam esquecidas por falta de reedições. Então, são autores clássicos que são necessários pra gente compreender a nossa formação até aqui como estado, como sociedade e nos permitem fazer uma reflexão melhor sobre o futuro de Alagoas”, comentou Guedes.
Argentina
A cônsul-geral da Argentina agradeceu o convite e a escolha do país como homenageado nesta edição da Bienal. Ela lembrou que a deferência ocorreu em razão da trajetória da Argentina na educação e na luta democrática, “valores muito queridos” por lá também.
“Temos feito uma trajetória muito importante nos últimos anos, no sentido de consolidar a democracia, aprofundar a chegada da educação a todas as camadas da sociedade. Valorizamos muito a cultura e nos sentimos horados em participar dessa festa”, declarou.
A 10ª Bienal é uma correalização da Ufal e do Governo de Alagoas, com patrocínio do Sebrae e apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).