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Alagoas encerra 2024 com saldo positivo de 20,3 mil empregos formais

Setor de Serviços foi o que mais empregou no estado com 11.414 vagas formais criadas
Setor do Comércio também registrou saldo positivo em 2024, com 4.977 novos empregos com carteira assinada (foto: Vitor Vasconcelos)

Alagoas fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 466,5 mil vínculos em dezembro, uma variação de 4,56% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 446,2 mil.

Os dados são do Novo Caged e foram divulgados pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). No acumulado do ano, o saldo registrou 20.363 novos postos de trabalho.

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Ao longo do ano, entre os cinco grandes grupos da economia, o setor de Serviços foi o que mais empregou em Alagoas: foram 11.414 vagas formais criadas — o que elevou o estoque de empregos para 229 mil.

Dentro do grupamento, foi a atividade de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” que mais acumulou vagas, com o estoque de 78.694 empregos.

O setor do Comércio também registrou saldo positivo em 2024, com 4.977 novos empregos com carteira assinada, com destaque para o ramo do “comércio varejista” que fechou o ano com 3.206 novas vagas.

No setor de Indústria, o ramo de “eletricidade e gás” também se destacou em Alagoas, com o crescimento de 35% ao longo do ano.

Gênero, idade e instrução

Em Alagoas, o acumulado do ano registra 11.746 vagas formais ocupadas por homens e 8.617 por mulheres. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 16.083 novos postos.

Tomando o grau de instrução das pessoas empregadas como referência, tiveram mais presença na geração de empregos trabalhadores com ensino médio completo, que ocuparam 18.089 vagas com carteira assinada.

Nacional  

No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior.

Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.

Acumulado 

Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%).

A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).

Estados 

O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil).

Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).

Regiões  

A geração de emprego ainda foi positiva nas cinco regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul, após a ocorrência dos desastres climáticos no início do ano —, que gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte, 115.051 postos (+5,07%).

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