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Municípios vão poder contar com nova Rede de Monitoramento Meteorológico e Hidrográfico com 60 novas estações
Equipamentos foram apresentados durante o 1º Workshop de Planejamento e Projeção para o Período Chuvoso 2023 (Foto: Secom AL)

Os municípios alagoanos vão poder contar com uma nova Rede de Monitoramento Meteorológico e Hidrográfico, composta por 60 novas estações. O vice-governador Ronaldo Lessa assinou a autorização para instalação dos equipamentos durante o 1º Workshop de Planejamento e Projeção para o Período Chuvoso 2023.

Com isso, Alagoas passa a ser o primeiro estado do Brasil com 100% de monitoramento nos 102 municípios. Realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o evento promoveu a interação de gestores públicos, órgãos de proteção e Defesa Civil com especialistas das áreas Meteorológica, Climatológica e Hidrográfica.

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“A consciência que nós estamos tendo, quando se trata de equipamentos dessa natureza, é de preservar a vida e servir ao povo. É importante ter um governador como Paulo Dantas, que sabe ouvir e faz um governo popular e democrático”, disse Lessa.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gino César, municípios que não contam com os equipamentos começarão a ser beneficiados.

“Vamos começar a montar a estrutura em todos os municípios. Nós compramos os equipamentos, num investimento de R$ 1,7 milhão, e apresentamos no workshop, que tem o objetivo de trabalhar o planejamento para prevenir danos e perdas de vidas. Em 2010, tivemos mais de 30 óbitos. Em 2022, foi bastante reduzido, e nós queremos zerar. Para isso é muito importante o planejamento e a gente ter o conhecimento em tempo real do que está acontecendo em cada município de Alagoas”, explica o secretário Gino César.

Bacias Hidrográficas

Sobre as regiões mais críticas do Estado, o secretário citou as bacias hidrográficas.

“A bacia hidrográfica Paraíba-Mundaú, que é a que nasce em Pernambuco, deságua aqui no complexo estuarino Mundaú-Manguaba, e isso causa muitos danos. Por isso a necessidade de discussão com o governo de Pernambuco também”.

Gino lembrou, ainda, que na cheia de 2022 todo o complexo de bacias foi atingido. “Foi possível alertar a população com antecedência para que não se tivéssemos perdas significativas”.