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AL é o 1º Estado do país a criar Comitê Gestor de Busca por Pessoas Desaparecidas

Objetivo é propor melhorias nas políticas públicas; essa foi 1ª ação após assinatura de Termo de Cooperação Técnica
Posse dos integrantes aconteceu na sexta-feira (8), na sede da Secretaria da Segurança Pública, Centro de Maceió (foto: Ascom SSP/AL)

Alagoas é o primeiro Estado do país a nomear um Comitê Gestor Estadual de Política Nacional de Busca por Pessoas Desaparecidas. A posse dos integrantes aconteceu na sexta-feira (8), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Centro de Maceió.

O Comitê Gestor é a primeira ação realizada após a assinatura do Termo de Cooperação Técnica, firmado no dia 1º entre a SSP e o Ministério Público Estadual (MPE), para implantação do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) e a execução do Programa de Identificação e Localização de Desaparecidos (PLID) em Alagoas.

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Segundo Diogo Nilo, chefe do Instituto Médico Legal de Maceió (IML) e que será a autoridade central estadual do Comitê, o grupo será composto por representantes das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Científica, Assistência Social e membros da sociedade civil. Terá como objetivo propor melhorias nas políticas públicas que visam buscar pessoas desaparecidas em Alagoas.

“Não havia uma estruturação do Estado para a busca por desaparecidos e, agora, com a nomeação do Comitê Gestor, poderemos fazer essa estruturação para conseguir enxergar o objeto de trabalho e propor melhorias para que familiares tenham esse aporte do estado nesta busca por um ente desaparecido”, afirmou.

O secretário da Segurança Pública, Elias Oliveira, parabenizou pela iniciativa e destacou a importância do trabalho que será realizado para fortalecer as políticas de segurança pública na busca por pessoas desaparecidas.

“Fico muito feliz com a posse do Comitê, pois irá somar esforços à Segurança Pública para minorar o sofrimento de famílias alagoanas que buscam por um ente desaparecido. Iremos desempenhar também algumas ações internas e realizar campanhas de conscientização e divulgação, o que será muito importante nessa luta”, disse.