O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a safra alagoana de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 197,03 mil toneladas em 2025, volume 46% maior do que as 134,9 mil toneladas de 2024.
De acordo com o levantamento, o aumento da safra deste ano tem relação direta com a expansão da área plantada, que saiu de 66,9 mil hectares em 2024 para 97,5 mil hectares este ano – o que representa um crescimento de 45,7%.
Segundo maior do Brasil
Essa taxa de crescimento é a segunda maior do país, atrás apenas da produção da Paraíba, que deve registrar um aumento de 104,7% ante a safra do ano passado, informou a assessoria de Comunicação do Governo de Alagoas.
De acordo com as estimativas do IBGE, a safra alagoana deve ser puxada pela produção de milho, que deverá atingir 136,5 mil toneladas, um crescimento de 67,2% ante as 81,6 mil toneladas da safra passada.
Safra de feijão deve crescer
Outro destaque apontado pelo Governo de Alagoas deve ser a safra de feijão, cuja projeção aponta para crescimento de 61,2%, saindo de 12 mil toneladas para 19,4 mil toneladas na passagem de 2024 para 2025.
O crescimento da safra alagoana é fruto ações como o programa Planta Alagoas, que já atendeu mais de 35 mil agricultores familiares com a distribuição de aproximadamente 500 toneladas de milho e feijão.
Distribuição de sementes
Para a secretária de Agricultura e Pecuária, Aline Rodrigues, o Planta Alagoas 2025, da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), projeta distribuição 650 toneladas de sementes.
Só com a execução do programa, a estimativa é de colher 68,6 mil toneladas de grãos de milho e feijão, impactando na safra agrícola deste ano. A expectativa é de colher 68,6 mil toneladas de grãos de milho e feijão.
“Esse programa é um reforço importante no plantio daqueles agricultores que não podem adquirir as sementes. Nós estamos doando as sementes para que eles possam plantar na época correta e prosperar”, explica a secretária.
Destino das sementes
As sementes do Planta Alagoas são destinadas aos agricultores familiares, quilombolas, indígenas, assentados e acampados da reforma agrária sem onerar os beneficiários, diminuindo os custos de produção.
O programa assegura o acesso a sementes adaptadas à região, fortalecendo a agricultura familiar e o setor produtivo de grãos.