O Governo de Alagoas assinou, nesta terça-feira (7), o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A meta é aumentar a cobertura das vacinas que integram o Calendário Nacional de Imunização.
Para isso, diversas atividades serão implementadas, em parceria com os 102 municípios alagoanos, a exemplo de ações educativas, conscientizando da população sobre a importância da imunização.
Pretende-se, assim, alavancar as coberturas vacinais e evitar que doenças erradicas, como a paralisia infantil, voltem a ser notificadas no estado.
O termo de adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal foi assinado pelo governador Paulo Dantas, em solenidade no Palácio República dos Palmares.
“O Estado de Alagoas já tem programas que são coordenados pela Secretaria Estadual de Saúde e também pela Secretaria da Primeira Infância, em quais a gente busca fazer essa formação, capacitação, orientação para as prefeitas e para os prefeitos, que são os responsáveis pela atenção básica, até porque o sistema de saúde é um sistema compartilhado, um sistema tripartite e essa união de esforços e esses programas que chegam aqui hoje vão fazer com que a nossa população compreenda e se integre cada vez mais na busca de manter o seu ciclo vacinal 100%”, disse o governador.
O Pacto
O Pacto Nacional pela Consciência Vacinal é uma iniciativa coordenada pelo Ministério Público e órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública.
Conforme o secretário de Estado da Saúde, médico ortopedista Gustavo Pontes, o Programa Nacional de Imunização (PNI) sempre foi a política pública do Ministério da Saúde (MS) a alcançar o maior êxito. Entretanto, nos últimos anos, houve uma perda da cobertura vacinal, principalmente no pós-Pandemia da Covid-19.
“Nós em Alagoas já recuperamos de 2022 até hoje, aumentamos em mais de 22% o nosso índice de vacinação. E o governador Paulo Dantas sempre tem nos orientado e nos cobrado isso, porque só se salvam vidas por meio da vacinação”, disse Pontes.
Análises
A análise das coberturas vacinais dos últimos cinco anos em Alagoas, em crianças de até 1 ano de idade, mostra que a vacina BCG (dose única), que previne a tuberculose, teve 91,7% de aderência em 2019; em 2020, 72,6%; em 2021, 74,7%; em 2022, 102,7% (maior índice); em 2023, 95,6%; e, neste ano, até março 75,8%.
A vacina meningocócica C (conjugada), que previne a doença invasiva, teve 91,9% de aderência em 2019; 76,5%, em 2020; 78,6% em 2021; 86,5%, em 2022; 89,2% em 2023; e 87,4% contabilizados até março deste ano.
Já a vacina adsorvida Hepatite A, que previne a Hepatite A, teve 88,8% em 2019; 72,6% em 2020; 68,2% em 2021; 79,4% em 2022; 91,2%, em 2023 e 75,47 em 2024.
Já a vacina Pentavalente, que protege contra a Difteria, Tétano, Coqueluche , Hepatite, se destacou positivamente com o aumento de imunizações.
Em 2019, teve 79,2% de adesão; em 2020, 77,7%; em 2021, 78,4%; em 2022, 86,7%; em 2023, 89,2% e em 2024, 93,1% até março, o que demonstra um aumento bastante significativo.