O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), publicou no Diário Oficial dessa quinta-feira (15) um novo edital para o Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas.
A medida visa preencher as três vagas deixadas pelos mestres José Laurentino Silirio (Mestre de Guerreiro), Nelson da Rabeca (Mestre Músico e Artesão) e Mestra Maria José dos Santos (Mestra de Baianas das Barreiras de Coruripe), que faleceram no ano passado. As inscrições estão abertas até o dia 23 de julho.
Os requisitos para inscrição no Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas incluem ser brasileiro e residente no estado por mais de 20 anos, ter participação comprovada em atividades culturais ao longo desse período e estar capacitado a compartilhar seus conhecimentos e técnicas com a sociedade, seja presencialmente ou através dos meios de comunicação.
Os candidatos interessados podem se inscrever preenchendo o formulário disponível no portal da Secult e entregá-lo no setor de Protocolo da Secretaria, localizado na Praça Marechal Floriano Peixoto, Centro de Maceió.
O formulário também pode ser enviado pelos Correios ou realizar a inscrição online, através do site cuca.al.gov.br. O edital completo e a lista de documentos necessários estão disponíveis no site www.cultura.al.gov.br.
Uma comissão, formada por especialistas reconhecidos na área cultural, será responsável por analisar e avaliar os candidatos, seguindo os critérios estabelecidos no edital. Os selecionados terão direito a uma bolsa de incentivo mensal no valor de 1,5 salário mínimo, de acordo com a Lei Estadual 7.172/2010.
Valorização
A iniciativa faz parte do Programa de Concessão de Bolsas para Mestres da Cultura, inserido no orçamento do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais de Alagoas, demonstrando o compromisso do governo em preservar e fortalecer a cultura popular do estado.
“Com essa iniciativa, buscamos reconhecer e valorizar os mestres e mestras que possuem conhecimentos e técnicas fundamentais para a preservação dos aspectos da cultura tradicional ou popular de Alagoas. Uma oportunidade de transmitir seus saberes à sociedade, preservando nossa identidade cultural”, destaca a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.