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Escola aposta em grafite para conscientizar seus estudantes

Racismo, bullying e inclusão de pessoas com deficiência são temas abordados em diversas pinturas pelas paredes da unidade
Estudante Annekelly Tavares destaca presença da mulher negra em um dos gratites

Projeto da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) aposta na arte do grafite no muro de uma escola pública para conscientizar sobre temas como combate à violência contra as mulheres.

Racismo, bullying e inclusão de pessoas com deficiência também são temas que estão inseridos na programação do projeto Programa Coração de Estudantes, lançado nesta terça (26), em Maceió.

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“No projeto, os alunos refletem sobre temas relevantes para a comunidade. Nossos estudantes usam a arte para conscientizar toda a comunidade”, diz a diretora adjunta Flávia Souza.

Grafite no muro da escola

Uma das ações do projeto consiste no uso do grafite no muro da escola para abordar temas de relevância na sociedade. O primeiro painel diz respeito à violência contra a mulher.

“Queremos mostrar que a escola é viva e que é uma vitrine daquilo que ela pode oferecer à sociedade. Este grafite é feito pelos nossos alunos”, complementa o diretor Carlos Araújo.

O professor de Sociologia Jackson Souza conta que o projeto, além de conscientizar sobre diversos temas de cunho social, estimula o talento e o protagonismo juvenil.

Espaço para dar voz às mulheres

Aluna da 2ª série do ensino médio, Annekely Tavares aprovou a iniciativa. “Admiro muito a cultura do grafite e acho muito importante que o muro seja um espaço para dar voz às mulheres”, diz.

Ela também destacou que, no projeto com uso do grafite, temos a imagem de uma mulher negra. “Isso faz com que eu me sinta ainda mais representada”, reforçou.

Delegada elogiou iniciativa

A delegada de Polícia Civil Ana Luiza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher da Polícia Civil de Alagoas, elogiou a iniciativa.

“Fiquei encantada com essa iniciativa do mural e com a peça apresentada pelos alunos, pois mostra a escola como um espaço de conscientização”, completou.

Ela esteve na escola onde houve o lançamento do projeto para palestra sobre a Lei Maria da Penha para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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