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Crianças em hospitais recebem doses de amor e muita alegria

Voluntários da Unidade de Palhaçoterapia Intensiva amenizam a dor de quem está hospitalizado na região Agreste de Alagoas
Voluntários levaram amor e alegria para crianças em hospital de Arapiraca, no Agreste

Os integrantes da Unidade de Palhaçoterapia Intensiva retomaram suas atividades nesta semana e levaram muita alegria para enfermos da maternidade Nossa Senhora de Fátima e no Centro Hospitalar Manoel André (Chama), em Arapiraca, Agreste das Alagoas.

“Nosso objetivo é amenizar a dor das pessoas hospitalizadas através do riso, contribuindo para uma atmosfera saudável para os pacientes, acompanhantes e profissionais. Ideia é proporcionar o que o ser humano necessita: dignidade, amor e alegria”, explica Samyla Fernanda.

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Arquiteta, ela integra o projeto desde 2013, quando ainda era aluna do campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde surgiu a ideia de levar o “palhaço doutor” aos hospitais da segunda maior cidade de Alagoas.

Atualmente, 31 pessoas integram o projeto. São estudantes, profissionais e professores da Ufal. O atual coordenador da Unidade de Palhaçoterapia Intensiva (UIPI) é o professor Rafael Rust Neves, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ufal em Arapiraca.

Para integrar a Unidade, o interessado não precisa ter formação ou ser acadêmico de algum curso na área de saúde. “Qualquer estudante de nível superior de instituição reconhecida pelo MEC por integrar o projeto”, orienta Samyla Fernanda.

Samyla Fernanda (com violão) é uma das 31 voluntárias do projeto, em Arapiraca

Geralmente, beneficiam-se da alegria dos voluntários crianças internadas na ala pediátrica da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima e do Centro Hospitalar Manoel André (Chama). Os “palhaços” também visitam abrigos e instituições para idosos.

“A gente acha que se doa e que vai melhorar a vida das pessoas, mas diversas vezes voltamos da visita mais preenchidos do que quando saímos de casa em direção ao hospital. É um sentimento único de renovo e gratidão”, resume Samyla Fernanda.

As atividades presenciais do projeto tinham sido suspensas em março de 2020 por causa da pandemia do coronavírus. A retomada se deu no último sábado. A expectativa, de agora em diante, é de realização de oito visitas mensais.