A sétima edição da Copa Rainha Marta reúne 30 equipes de futebol feminino, dentre as quais uma formada por mulheres indígenas. A competição começou domingo, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
“A competição acontecia apenas um fim de semana”, relembrou Charles Herbert, secretário estadual de Esportes. Das atuais 30 equipes, 18 são do interior de Alagoas. A previsão é que o torneio dure dois meses.
Protagonismo feminino
Com 600 atletas inscritas, a competição deste ano é a maior de todos os tempos. O governador Paulo Dantas conduziu a solenidade de abertura prestando justa homenagem à jogada Marta, cinco vezes eleita a melhor do mundo.
“Uma guerreira que abriu caminho para ela e para tantas outras que seguiram o seu exemplo. Marta sabe muito bem a importância de a mulher ter espaço e valorização”, comentou o governador.
Inspirado em exemplos como o da jogadora, ele disse ter optado pela formação de um gabinete majoritariamente feminino. “Montei um time com 12 secretárias. Tem 11 na linha e uma técnica. Sou o gestor do clube”, comentou.
Pontapé e homenagem
Coube à primeira-dama Marina Dantas e à atleta Débora, residente na Grota da Freira, no bairro do Jacintinho, iniciarem a competição, no Estado Rei Pelé, em Maceió. O sonho de Débora, aliás, é ser jogadora de futebol profissional.
A jornalista Charlene Araújo foi homenageada pelo Governo, sendo eleita madrinha da Copa Rainha Marta por toda sua contribuição ao futebol feminino em Alagoas.
Diversas autoridades do Governo prestigiaram a abertura do evento. A competição é organizada pela Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj).