O aposentado Elias Gomes Dias, de 75 anos, só não perdeu a vida porque recebeu rápida assistência do Hospital Geral do Estado (HGE), onde conseguiu de forma eficiente o tratamento para infarto agudo do miocárdio.
Casado há 38 anos e pai de cinco filhos, ele relata que sentia desconforto no peito, acompanhado de sudorese. A dor, relembra, não passava. Ele concluiu que precisava de ajuda médica, mas adiava sua ida ao médico.
Ida ao cardiologista
“No dia 30 pela manhã, eu senti mais uma vez uma dor forte e nessa hora pensei em ir ao cardiologista. Quando cheguei lá, preferi adiar o atendimento de novo, pois não sentia mais nada”, relembrou o aposentado.
No fim da tarde, a dor voltou ainda mais forte. “Foi tão violenta que perdi as minhas forças e desmaiei. A minha esposa pediu ajuda ao meu vizinho, que me colocou no carro e me levou à UPA do Tabuleiro dos Martins”, lembrou.
Elias ficou em observação, até que o quadro se agravou. Foi transferido para a Área Vermelha da UPA. Ao repetir o eletrocardiograma e os exames laboratoriais, a equipe multidisciplinar diagnosticou o Infarto Agudo do Miocárdio.
Tratamento respeitoso
Sandra Lucia Amaral, de 60 anos, acompanhou toda a assistência que o seu marido recebeu e destaca o tratamento respeitoso que também teve de todos os profissionais, apesar da aflição registrada naquele momento.
“Com a confirmação do infarto, fui transferido para o Hospital Geral do Estado. O pessoal do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] me conduziu com muito cuidado e segurança”, acrescentou Elias.
Todos os exames foram repetidos. O médico explicou a necessidade do cateterismo e angioplastia, que foram realizados. “Instalaram um stent e com poucos dias voltamos para casa”, disse a esposa de Elias.
Elias é motorista de aplicativo e pretende não deixar ofício de lado. Ele entende que é preciso dedicar mais tempo à família e aos amigos, o que inclui a sua presença em mais momentos familiares.