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Zeca Baleiro e Wado lançam o álbum ‘Coração Sangrento’

Álbum de parcerias inéditas revela uma paleta de temas e a diversidade de sonoridades tão peculiar na obra dos artistas
Álbum reúne uma nova safra de canções, todas compostas por Wado e Baleiro (reprodução)

Nesta sexta-feira, 1º de novembro, Zeca Baleiro e Wado lançaram o álbum de parcerias inéditas “Coração Sangrento”. Produzido pelos artistas com Sérgio Fouad, o álbum reúne uma nova safra de canções, todas compostas por Wado e Baleiro a partir do período da pandemia, quando a parada dos shows deu espaço para novas criações.

“Esse disco a gente gestou na pandemia. Estou muito feliz, porque ele ficou parecido com o Zeca Baleiro e parecido com o Wado, mas num lugar que não é nem o Zeca nem o Wado, ele ficou num terceiro ponto que é o encontro da contribuição entre os artistas. Eu tô bastante feliz”, disse Wado ao Alagoas Notícia Boa (ALNB).

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Eles se conheceram no início dos anos 2000, quando Wado surgiu na cena musical com seu emblemático “Manifesto da Arte Periférica”.

“Seu universo estético particular, com melodias líricas e às vezes tomadas de certa estranheza, sua poesia crua e visceral, e seu despudor de passear por muitos mundos musicais, do axé ao samba, do rock à bossa, me chamaram a atenção”, relembra Baleiro.

“Eu li numa revista IstoÉ de 2002, estupefato, que Zeca gostava do meu trabalho. A partir disso eu o procurei num show em Maceió e vide nossa verve e paixão por copos e bons assuntos, nos tornamos imediatamente amigos”, completa Wado.

Turnê

A primeira parceria é de 2002, a primeira gravação é “Era”, lançada por Baleiro em “O coração do Homem-Bomba Vol.2” (2007), e de lá pra cá fizeram outras tantas canções, apresentações conjuntas e feats.

Eles se conheceram no início dos anos 2000, quando Wado surgiu na cena musical com seu emblemático “Manifesto da Arte Periférica”

Agora, lançam juntos “Coração Sangrento” e fazem uma pequena turnê de lançamento, que começa por Maceió (23/11, Teatro Gustavo Leite), São Paulo (07/12, Bona Casa de Música) e Recife (13/12, Teatro do Parque).

São 10 canções onde se vê rastros de referências várias, que fizeram a cabeça dos artistas, desde a infância até a atuação como músicos profissionais: Trio Mocotó, Clube da Esquina, Paulo Diniz, Pessoal do Ceará e pitadas de rock indie, sempre buscando um invólucro lírico para as canções, buscando fazer jus ao histórico repertório da grande música brasileira.

Ouça Coração Sangrento em sua plataforma preferida.