A professora Josiane Luna, mãe de Melissa, 11 anos, comemorou, nesta terça-feira (25), por meio das redes sociais, o sucesso do transplante de medula óssea realizado no dia 13 de junho. A menina Mel trata leucemia descoberta em dezembro do ano passado.
“Hoje, com imensa alegria e gratidão, anunciamos que a medula da nossa querida Mel pegou! Esse é um grande passo rumo a sua cura e à realização dos nossos sonhos. A força dela e o amor de todos vocês fizeram isso possível”, comemorou Josiane Luna, em postagem no Instagram.
A “pega” de medula é um marco importantíssimo no tratamento de doenças hematológicas como leucemias, linfomas e algumas doenças genéticas. Significa que a medula transplantada começou a funcionar adequadamente, e a produzir novas células sanguíneas em quantidades necessárias.
Por isso, a pega da medula é considerada um renascimento para o paciente. Assim, Mel recebeu da equipe médica do Real Hospital Português, em Recife (PE), onde foi internada para o transplante, um comunicado que informa e celebra o sucesso do procedimento.
“Cara Melissa, temos o prazer de informar que você é a mais nova transplantada por nossa equipe, e que a partir de hoje você comemora aniversário duas vezes ao ano, pois sua medula pegou! Desejamos muita saúde e felicidades nessa nova etapa da sua vida”, diz o comunicado assinado pela equipe médica do hospital.
“A tempestade está se dissipando e já conseguimos ver o sol surgindo no horizonte. Ainda temos uma caminhada pela frente e Mel continuará sendo acompanhada, mas já somos vencedores! Gratidão meu Deus, por tudo e por tanto. Gratidão a todos vocês! Gratidão a doadora de Mel, que com seu amor está salvando a nossa família! Gratidão imensa, a todos os profissionais envolvidos de forma direta ou indireta no tratamento da Mel”, escreveu Josiane Luna, em forma de agradecimento.
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Alta hospitalar
Ao Alagoas Notícia Boa (ALNB), ela informou que a alta hospitalar de Mel está prevista para acontecer ainda nesta terça-feira (25), mas lembrou que a família permanecerá por mais um período em Recife.
“Mel precisará ser acompanhada ainda por um longo tempo. Agora no início, teremos, no mínimo, uma consulta por semana. Depois, os intervalos entre as consultas irão espaçando. No total, serão cinco anos de acompanhamento”, observou a mãe.
“Nesse início, ela irá tomar alguns medicamentos profiláticos (antiviral e antibiótico) e imunossupressor para evitar rejeição. Nesses primeiros meses, precisamos que ela fique isolada. Com a evolução, vai sendo liberada aos poucos para o convívio social. Ela também precisará refazer uma boa parte das vacinas. Ou seja, é um passo de cada vez. Cada dia, um dia. Mas tudo está seguindo muito bem. Deus é maravilhoso e nossa filha foi abençoada com o seu renascimento”, finalizou.
