Maceió, AL

30°C
Clear sky

12 municípios vão receber doses de vacinas contra a dengue

Imunizantes foram enviados pelo Ministério da Saúde (MS); distribuição das doses em AL deve começar segund
Vacinas estão acondicionadas em caixas para refrigeração, na estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau)

As primeiras 22.180 doses da vacina contra a dengue já estão em Alagoas. O imunizante Qdenga está armazenado em Maceió e será distribuído para 12 municípios da I Região da Saúde.

O público-alvo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, que concentram a maior proporção de hospitalizações por dengue.

PUBLICIDADE


No total, o estado receberá 88.694 doses. As primeiras 22.180 doses vão ser distribuídas da seguinte forma:

Maceió – 65.327 doses;
Rio Largo – 7.670 doses;
Marechal Deodoro – 4.710 doses;
Coqueiro Seco – 462 doses;
Santa Luzia do Norte – 509 doses;
Satuba – 1.821 doses;
Barra de São Miguel – 603 doses;
Pilar – 3.017 doses;
Messias – 1.312 doses;
Flexeiras – 808 doses;
Paripueira – 1.087 doses;
Barra de Santo Antônio – 1.368 doses

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A secretária executiva de Vigilância em Saúde, enfermeira Thalyne Araújo, esteve na sede do PNI para receber as primeiras doses enviadas a Alagoas.

“Vamos para criar nossa estratégia para iniciar a campanha de cacinação contra a dengue”, disse Thalyne.

A distribuição das doses foi determinada com base nos critérios de ranqueamento das regiões de saúde e municípios, no quantitativo necessário de doses.

O volume de doses obedece à disponibilidade prevista pelo fabricante e no cálculo do total de doses a serem entregues.

As doses destinadas para aplicação da segunda dose (D2) serão enviadas posteriormente, considerando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema da vacinação.

Dengue atinge todas as faixas etárias

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. No Brasil, o vetor é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença.

As pessoas com idade mais avançada e as que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.