Entre 2016 e 2024, Alagoas economizou R$ 3 bilhões graças à redução de seu endividamento, que era 177% e agora é de 90% da receita corrente líquida.
A dívida menor proporcionou a Alagoas maior capacidade para investimento em áreas consideradas essenciais ao desenvolvimento do estado.
Esses investimentos têm estimulando o desenvolvimento econômico e social e permitem a contratação de operações de crédito com juros mais favoráveis.
“O que foi economizado acaba sendo revertido em outras áreas”, explica a secretária de estado da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos.
Após o diagnóstico inicial de elevado endividamento, três grandes eixos foram elencados como prioritários para a estruturação das finanças em Alagoas:
Gastos com pessoal, focando principalmente no equilíbrio atuarial e fiscal de longo prazo;
Endividamento na gestão de ativos e passivos;
Administração das despesas de custeio, buscando racionalidade e eficiência nesses gastos.
Mais prazo para pagamento
Com a reestruturação da dívida por meio de legislação, houve redução do saldo devedor, alteração de taxas de juros e prolongamento do prazo para pagar.
Esses fatores, observa a Secretaria de Estado da Fazenda (sefaz), contribuiu para que o estado economizasse mais de R$ 3 bilhões, entre 2016 até 2024.
Em 2023, Alagoas investiu R$ R$ 2.713 bilhões (18,76% da sua Receita Corrente Líquida- RCL).Em relação a 2022, houve 8,43% a mais em investimentos.
Posicionamento no cenário nacional
O estado assumiu o terceiro lugar num ranking que avalia os investimentos realizados pelos estados brasileiros. Na região NE, Alagoas é líder.
97% dos valores investidos foram financiados com recursos do estado, seja pela arrecadação tributária, contratações de crédito ou receitas próprias.