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Agreste e Sertão de Alagoas terão gin para chamar de seu

Bebidas produzidas pela Caraçuípe vão ganhar infusão de botânicos característicos dos biomas dessas regiões do estado
Diretor da Caraçuípe, Antônio Coutinho fala do desafio de lançar uma bebida que vem crescendo desde 2016 e que se popularizou no país (fotos: Severino Carvalho)

Com 12 anos no mercado e premiado nacional e internacionalmente pela excelência de suas cachaças, o Engenho Caraçuípe, em Campo Alegre, se prepara para lançar a versão Agreste e Sertão do All, gin 100% alagoano. As bebidas vão ganhar a infusão de botânicos característicos dos biomas dessas duas regiões do estado, que garantirão experiências aromáticas e gustativas únicas.

O diretor do engenho Caraçuípe, Antônio Coutinho, conta que a ideia é dar sequência à linha All, repetindo o sucesso da versão Litoral, que já está no mercado há cerca de dois anos. A bebida conta com o sabor e o aroma que remetem e representam a exuberância da flora da Mata Atlântica e a beleza do litoral alagoano.

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“A gente criou essa marca All, que significa todos em inglês. Trata-se de um nome inclusivo, que traz as iniciais do estado. O conceito que a gente utilizou para fazer a criação é lançar um produto de acordo com cada um dos biomas que a gente tem aqui no estado, ou seja, o Litoral, o Agreste e o Sertão”, revela Coutinho.

Ele conversou com o Alagoas Notícia Boa (ALNB) durante o lançamento oficial da Rota da Cachaça no Agreste alagoano, roteiro turístico formado por quatro engenhos e uma cervejaria artesanal, que também passou a fabricar o destilado.

Localizada no distrito de Luziápolis, em Campo Alegre, Agreste alagoano, a Caraçuípe possui 18 tipos de produtos, gera 45 empregos e é uma das integrantes da Rota da Cachaça.

As novas versões do Gin All devem ganhar as gôndolas já em 2024; a Agreste em meados do próximo ano e a Sertão, no final.

“O gin é composto do álcool neutro em que a gente adiciona os botânicos, ou seja, os ingredientes que vão dar as características desse produto. Dentro dele vai ter o zimbro, que é um matéria-prima essencial para classificar a bebida como gin, e alguns outros ingredientes como, por exemplo, no caso do Gin Litoral, a raiz de angélica, a semente de cardamomo e vários outros botânicos que vão agregar as características, tanto aromáticas, quanto gustativas”, explicou Coutinho. 

Desafio

O diretor do Engenho falou do desafio de lançar uma bebida que vem crescendo desde 2016 e se popularizou no país, mas que tem o mercado nacional dominado (mais da metade) por marcas estrangeiras.

“É um desafio, uma cultura nova que a gente precisou aprender”, confessa.

All Litoral conta com o sabor e o aroma que remetem e representam a exuberância da flora da Mata Atlântica e a beleza do litoral alagoano

Segundo o Euromonitor – fornecedor independente de pesquisas estratégicas de mercado – o consumo de gin no Brasil passou de 1,1 milhão de litros em 2016 para 13,1 milhões em 2021. A expectativa é de que o volume possa triplicar para 35,1 milhões de litros até 2026.

“A gente fez uma pesquisa de mercado. A nossa equipe do comercial já vinha acompanhando, junto aos distribuidores, essa crescente demanda do gin, principalmente por gins nacionais, que a gente consegue ter uma qualidade maior do que essas multinacionais que, à medida que vai crescendo a escala, vai perdendo um pouco de qualidade”, observou o diretor da Caraçuípe, que atua no mercado nordestino.

Por fim, aqui vai um lembrete do ALNB: evite o consumo excessivo de álcool e se beber, não dirija.