Com 12 anos no mercado e premiado nacional e internacionalmente pela excelência de suas cachaças, o Engenho Caraçuípe, em Campo Alegre, se prepara para lançar a versão Agreste e Sertão do All, gin 100% alagoano. As bebidas vão ganhar a infusão de botânicos característicos dos biomas dessas duas regiões do estado, que garantirão experiências aromáticas e gustativas únicas.
O diretor do engenho Caraçuípe, Antônio Coutinho, conta que a ideia é dar sequência à linha All, repetindo o sucesso da versão Litoral, que já está no mercado há cerca de dois anos. A bebida conta com o sabor e o aroma que remetem e representam a exuberância da flora da Mata Atlântica e a beleza do litoral alagoano.
“A gente criou essa marca All, que significa todos em inglês. Trata-se de um nome inclusivo, que traz as iniciais do estado. O conceito que a gente utilizou para fazer a criação é lançar um produto de acordo com cada um dos biomas que a gente tem aqui no estado, ou seja, o Litoral, o Agreste e o Sertão”, revela Coutinho.
Ele conversou com o Alagoas Notícia Boa (ALNB) durante o lançamento oficial da Rota da Cachaça no Agreste alagoano, roteiro turístico formado por quatro engenhos e uma cervejaria artesanal, que também passou a fabricar o destilado.
Localizada no distrito de Luziápolis, em Campo Alegre, Agreste alagoano, a Caraçuípe possui 18 tipos de produtos, gera 45 empregos e é uma das integrantes da Rota da Cachaça.
As novas versões do Gin All devem ganhar as gôndolas já em 2024; a Agreste em meados do próximo ano e a Sertão, no final.
“O gin é composto do álcool neutro em que a gente adiciona os botânicos, ou seja, os ingredientes que vão dar as características desse produto. Dentro dele vai ter o zimbro, que é um matéria-prima essencial para classificar a bebida como gin, e alguns outros ingredientes como, por exemplo, no caso do Gin Litoral, a raiz de angélica, a semente de cardamomo e vários outros botânicos que vão agregar as características, tanto aromáticas, quanto gustativas”, explicou Coutinho.
Desafio
O diretor do Engenho falou do desafio de lançar uma bebida que vem crescendo desde 2016 e se popularizou no país, mas que tem o mercado nacional dominado (mais da metade) por marcas estrangeiras.
“É um desafio, uma cultura nova que a gente precisou aprender”, confessa.
Segundo o Euromonitor – fornecedor independente de pesquisas estratégicas de mercado – o consumo de gin no Brasil passou de 1,1 milhão de litros em 2016 para 13,1 milhões em 2021. A expectativa é de que o volume possa triplicar para 35,1 milhões de litros até 2026.
“A gente fez uma pesquisa de mercado. A nossa equipe do comercial já vinha acompanhando, junto aos distribuidores, essa crescente demanda do gin, principalmente por gins nacionais, que a gente consegue ter uma qualidade maior do que essas multinacionais que, à medida que vai crescendo a escala, vai perdendo um pouco de qualidade”, observou o diretor da Caraçuípe, que atua no mercado nordestino.
Por fim, aqui vai um lembrete do ALNB: evite o consumo excessivo de álcool e se beber, não dirija.