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Experiências em AL colaboram para política nacional de controle populacional de cães e gatos

Saiba como votar na proposta, até o domingo (16), por meio do Plano Plurianual (PPA) do Brasil Participativo
Experiências adquiridas junto ao Programa de Apoio aos Animais vão servir de base para a construção da política nacional de controle populacional de cães e gatos (foto: divulgação)

O Focinho Responsável, canal de adoção on-line do Programa de Apoio aos Animais, atingiu, em dois anos de atuação em Maceió, a marca de mais de 700 animais adotados, entre cães e gatos. A iniciativa faz parte de um projeto amplo de saúde única: animal, humana e de conservação ambiental.

As experiências adquiridas junto ao Programa vão servir de base para a construção da política nacional de controle populacional de cães e gatos, por meio das propostas apresentadas ao Plano Plurianual (PPA) do Brasil Participativo.

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“O Focinho Responsável é uma experiência que temos orgulho de dizer que é do nosso estado e que está dando exemplo para o Brasil”, afirmou o coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos e Saúde Integrativa (Grupequi), da Universidade Federal Alagoas (Ufal), professor Pierre Barnabé Escodro, que concedeu entrevista à Nova Brasil FM.

O Programa de Apoio aos Animais foi lançado pela Braskem, em parceria com o GRUPEQUI-UFAL, responsável pela execução da iniciativa. O propósito é cuidar dos animais nos cinco bairros afetados pela mineração, em Maceió. A iniciativa completa três anos no próximo mês.

Já o Focinho Responsável fez dois anos em junho com quase 750 animais adotados, entre cães e gatos. A ficha de cadastro e as fotos dos cães e gatos disponíveis podem ser encontradas no perfil @focinhoresponsavel do Instagram.

Os animais são vacinados, castrados e vermifugados, e o transporte até a casa do novo tutor é feita de maneira gratuita pelo Programa.

“É um Canal inovador, porque a gente diminuiu muito a devolução. O grande problema da adoção é que muitas pessoas vão por impulso e não entendem essa responsabilidade de manter uma família multiespécie, em que os animais fazem parte dela”, observa Pierre Barnabé.

Votação

O professor lembra que o programa também mantém colônias de gatos que são tratados diariamente nos bairros desocupados. Eles são capturados, esterilizados e vacinados para posterior soltura. Como são gatos ferais, com pouca sociabilização, não são encaminhados para adoção.

“A equipe trabalha diariamente nos bairros, em colônias e horários preestabelecidos, que vão tratar desses animais e vão fazer um processo chamado CED: captura, esterilização e devolução. Nosso CED é o maior programa de captura, esterilização e devolução do Brasil. No orçamento participativo do Governo Federal tem o controle populacional de cães e gatos. Estamos entre os 10 mais votados para que vire política pública”, revelou o professor.

O prazo para votar no PPA participativo do Governo Federal foi prorrogado até este domingo (16), às 22 horas. Para votar na proposta e garantir que se torne política de controle populacional de cães e gatos, clique AQUI.